quarta-feira, 9 de março de 2011

Geração parva, à rasca ou á deriva?


Com o agravamento da crise, das condições laborais, o aumento dos impostos, etc; os movimentos de contestação têm crescido, muito em especial entre os jovens.
Embora eu concorde em parte com toda esta contestação, tenho de dizer que mais do que gritar, vir para a rua! Há que arrumar as ideias, definir objectivos e arregaçar as mangas!


Ser jovem tem de ser sinal de esperança!

Ficam aqui trechos de dois artigos de opinião com que me Identifico a respeito deste tema:

“Porque se estudaram e são escravos, são parvos de facto. Parvos porque gastaram o dinheiro dos pais e o dos nossos impostos a estudar para não aprender nada.”

Felizmente, os números indicam que a maioria dos licenciados não tem vontade nenhuma de andar por aí a cantarolar esta música, pela simples razão de que ganham duas vezes mais do que a média, e 80% mais do que quem tem o ensino secundário ou um curso profissional.”

“É claro que os jovens tiveram azar no momento em que chegaram à idade do primeiro emprego. Mas o que cantariam os pais que foram para a guerra do Ultramar na idade deles? A verdade é que a crise afecta-nos a todos e não foi inventada «para os tramar», como egocentricamente podem julgar, por isso deixem lá o papel de vítimas, que não leva a lado nenhum.”

“Parecem não perceber que só há uma maneira de dizer basta: passando activamente a ser parte da solução. Acreditem que estamos à espera que apliquem o que aprenderam para encontrar a saída. Bem precisamos dela.”

“Dois tipos com ar idiota e anacrónico gozam com os clichés das "canções de intervenção" do período imediatamente posterior ao 25 de Abril de 1974. Apesar de não terem muita graça, permitem a catarse, a sorrir, - a melhor via para a cura de qualquer trauma social - da evidência ridícula dessa faceta de uma geração que, já agora, foi também a geração, à rasca, que enfrentou problemas tão complexos como a ditadura (política, económica e cultural), a Guerra Colonial, o analfabetismo, a pobreza, o atraso civilizacional, a construção de um novo regime, a descolonização e a inflação de dois dígitos. Não se saíram nada mal, convenhamos.”

“Pois a caricatura foi eleita, pelo voto popular, vencedora do festival da RTP. Como duvido que as células revolucionárias mobilizáveis pelo GAC tenham reaparecido e organizado uma chapelada nas urnas, pasmo. Lembro a votação nas presidenciais em José Manuel Coelho, o candidato ridicularizado pela comunicação social. E como, contraditoriamente, o júri regional da RTP rejeitou esses mesmos Homens da Luta. Junto a convocação, anónima, da manifestação da nova "geração à rasca", do dia 12, que abraçou como hino uma canção do grupo Deolinda...”

“Sabem o que me preocupa? É que a cantiga é uma arma, sim senhor. No tempo de José Mário Branco era contra a burguesia. Agora, com este movimento sorrateiro, não sei muito bem contra o que é. Alguém sabe?”

Ler mais:

http://www.destak.pt/opiniao/87876

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1800902&page=-1


2 comentários:

  1. Olá João
    Já esta...a minha mãe também ja conta...lol
    Fica bem

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  2. Não levo nada a mal!
    Bem sei que só damos valor as pessoas quando por ventura as perdemos...por vezes é dificil vermos o que se passa à frente dos nossos olhos, que há pessoas que nos apoiam em tudo e nós nem reparamos e so nos apercebemos que já é tarde de mais.

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