quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!


Um santo e feliz Natal !!!!!


Com tudo aquilo que desejam!!!!!


É este o meu desejo a todos os seguidores e aqueles que visitam o meu blogue!!!!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Homossexualidade


Tal como já referi em outras ocasiões, a homossexualidade é anti-natura, é um desvio na orientação sexual do ser humano! Homofóbico? Não, não sou!

Senão vejamos a notícia do jornal Diário de Noticias de hoje(http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1453448) :

Na sequência de uma petição online exigindo que a Ordem dos Médicos clarifique a sua posição sobre a "reconversão da orientação sexual", o Colégio de Psiquiatria, da Ordem dos Médicos chegou às seguintes conclusões:

“Algumas orientações sexuais "não serão" imutáveis e que "cabe ao clínico" decidir se, e como ajuda um doente que o aborda com preocupações desta natureza.”

"Generalizado é o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença".

"A homossexualidade - não é uniforme nem unidimensional". E que "podem existir orientações sexuais imutáveis, enquanto outras não o serão".


“Pelo que "cabe ao clínico estar sempre atento ao pedido do seu doente singular e preocupar-se em estabelecer um diagnóstico da situação, quer de natureza médica quer de natureza psicológica, antes de propor qualquer tipo de intervenção ou abster-se dela".

Pessoalmente acho que estas pessoas precisam de ajuda, aconselhamento, de assistência médica!

Senão, este tipo de ‘Patologias’ ligadas à sexualidade, não existiria:

Perturbação do amadurecimento - Quando o indivíduo sofre de incerteza sobre a orientação. Leva a ansiedade ou depressão.

Orientação egodistónica - Quando não há dúvidas sobre a orientação mas o indivíduo a quer alterar por causa das consequências associadas.

Relacionamento - As dúvidas sobre a identidade de género ou preferência afectam as relações.

Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1452759

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1453379

https://www.ordemdosmedicos.pt/?lop=conteudo&op=6da9003b743b65f4c0ccd295cc484e57&id=8f53295a73878494e9bc8dd6c3c7104f


domingo, 20 de dezembro de 2009

“COP15 um fracasso”



Depois de 13 dias de negociações, debates, encontros e desencontros, uma maratona; o que é que se decidiu fazer para atenuar os problemas climatéricos do nosso planeta? Pouco ou quase nada!
A cimeira de Copenhaga terminou com um acordo muito longe do que se ambicionava, do que grande parte da humanidade estava á espera!
Ao invés de um novo tratado contra o aquecimento global, legalmente vinculativo e adoptado por todos os países da ONU, tudo o que emergiu do encontro foi um acordo voluntário, para já subscrito por algumas nações. Segundo o acordo, os países que o adoptarem prometem fazer mais esforços para combater as alterações climáticas, mas sem qualquer compromisso legal.

Esse acordo foi denominado “Acordo de Copenhaga”. Acordo esse que omite o montante global da redução das emissões de (GEE), ao contrário do que era exigido pela maioria dos países participantes, como também não leva em contra o objectivo estabelecido pela ONU de que o bloco dos países ricos adoptasse valores homogéneos de redução de emissões para 2020 e 2050.
Documento que não estipula tão-pouco o compromisso de conter as emissões poluentes até 2050, limitando-se apenas a recolher as propostas a médio prazo anunciadas voluntariamente por cada país.
Basicamente todas as decisões importantes, entre as quais as metas de redução de emissões globais, foram adiadas para a próxima reunião das partes da Convenção Quadro da ONU sobre as Alterações Climáticas, a realizar no final de 2010, no México.

Que Deus ilumine a todos aqueles que podem fazer algo pelo nosso planeta, pelo universo!

Sim, insensatos são todos aqueles homens
em que se instalou a ignorância de Deus
e que, a partir dos bens visíveis,
não foram capazes de descobrir aquele que é,
nem, considerando as obras, reconheceram o Artífice.
Antes foi o fogo, o vento ou o ar subtil,
a abóbada estrelada, ou a água impetuosa,
ou os luzeiros do céu que tomaram por deuses, governadores do mundo.
Se, fascinados pela sua beleza, os tomaram por deuses,
aprendam quão mais belo que tudo é o Senhor,
pois foi o próprio autor da beleza que os criou.
E se os impressionou a sua força e o seu poder,
compreendam quão mais poderoso é aquele que os criou,
pois na grandeza e na beleza das criaturas
se contempla, por analogia, o seu Criador.
Estes, contudo, merecem só uma leve censura
porque talvez se extraviem, apenas
por buscarem Deus e quererem encontrá-lo.
Movendo-se no meio das suas obras, investigam-nas,
mas deixam-se seduzir pela aparência,
pois são belas as coisas que vêem.
De qualquer modo, nem sequer estes são desculpáveis,
porque, se tiveram tanta capacidade
para poderem perscrutar o universo,
como não descobriram, primeiro, o Senhor dessas coisas?
(Sab 13, 1-9)

Ler mais:

http://static.publico.clix.pt/copenhaga/noticias.aspx

http://dn.sapo.pt/especiais/especial.aspx?especial=Cimeira de Copenhaga&seccao=Mundo

http://aeiou.visao.pt/copenhaga-2009=s25203?mid1=vs.menus/132&m2=376

http://aeiou.expresso.pt/alteracoes-climaticas=s25260

sábado, 19 de dezembro de 2009

Natal




O Natal está próximo! Que Natal vamos nós celebrar? Qual é o verdadeiro significado do Natal?
Vivemos nós o Natal de acordo com a nossa fé, com a consciência do seu verdadeiro significado?
Estes trechos de um artigo de opinião do Pe Anselmo Borges, publicado no jornal Diário de Noticias de hoje, poderão ajudar!

“Hoje sabemos que Jesus nasceu alguns anos antes da era cristã (entre 6 e 4) - o erro deveu-se a Dionísio o Pequeno, quando no século VI calculou a data do seu nascimento. Provavelmente nasceu em Nazaré da Galileia, onde se criou. Os relatos dos Evangelhos referentes ao nascimento e à infância servem-se de linguagem simbólica para significar o que mais interessa. Assim, a data de 25 de Dezembro foi adoptada mais tarde pelos cristãos de Roma, para significar que ele é o Sol verdadeiro que a todos ilumina. A presença dos pastores e dos magos anuncia o núcleo da sua mensagem: que Deus se interessa em primeiro lugar pelos mais pobres e que não exclui ninguém.”

. “O que é preciso compreender é que os textos cristãos, concretamente os Evangelhos, são textos de crentes, que narram a história de Jesus a partir da fé e convocando à fé.”

“Na vida de Jesus, há um paradoxo. Por um lado, viveu num recanto obscuro do Império Romano, a sua vida pública pode não ter chegado sequer a dois anos, morreu crucificado - a pena de morte mais ignominiosa, aplicada aos escravos. Por outro lado, a sua influência decisiva atravessa a História e mais de dois mil milhões de homens e mulheres reclamam-se ainda hoje do seu nome e confiam nele na vida e na morte.”

“Qual foi o núcleo da sua mensagem? A sua revolução consistiu em primeiro lugar numa nova ideia de Deus. Deus não é o Deus longínquo e tenebroso, que quer adoração e submissão, que exclui, que explora e humilha os seres humanos. Pelo contrário, Jesus fez a experiência de Deus como Abbá, paizinho. Embora as crianças se dirigissem com esta palavra ao pai, em Jesus, não se trata, com esta invocação, nem de infantilismo nem de machismo, pois este Deus-Pai tem traços de Mãe.”

“O Deus de Jesus encontra-se, antes de mais, no secular, não no religioso. "O 'sagrado', o 'religioso' e o 'espiritual' são autênticos, aceitáveis e meios para encontrar Deus, na medida, e só na medida, em que nos humanizarem, nos tornarem mais profundamente humanos". Para Jesus, o "sagrado" indubitável neste mundo é o ser humano.”

“Jesus, que não era sacerdote, mas leigo, teve de enfrentar a religião e os seus dirigentes, num conflito mortal, porque a religião e os seus dirigentes estavam mais interessados na religião do que na vida e porque "a religião pode ser e costuma ser uma ameaça, um perigo muito sério, para a vida e para a felicidade dos seres humanos". Condenaram-no à morte os dirigentes da religião oficial do seu tempo. Mas Jesus foi tão profundamente humano que "se pôs do lado da vida e deu vida, vencendo as forças da morte".”




Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1451384&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco





sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Casamento homossexual, Denominação correcta?


Como é do conhecimento geral o Governo aprovou ontem em Conselho de Ministros o casamento homossexual. Projecto Lei que seguirá para Assembleia da Republica, onde em princípio será aprovada com os votos a favor da esquerda parlamentar.

Fico na expectativa de que o Presidente da Republica Aníbal Cavaco Silva vete este Projecto Lei!
Pois tal como já referi em outras ocasiões, considero que a união entre pessoas do mesmo sexo deve ser legislada, que essas pessoas têm os mesmos direitos e deveres que as pessoas heterossexuais! Mas, parece-me excessivo querer chamar casamento a uma união que de casamento pouco ou nada tem!
O casamento tal como está descrito no dicionário, e como é reconhecido em grande parte das culturas a nível mundial, é a união entre pessoas de sexo oposto!

Por tudo isto, e por ter conhecimento de que na maioria dos países da Europa onde este tipo de uniões já foi legislada não constar a denominação de casamento, discordo deste Projecto Lei!

França, Hungria, Alemanha, Dinamarca e Reino Unido preferiram dar outra denominação á união entre pessoas do mesmo sexo que não Casamento! São cinco, em contraste com Espanha, Bélgica e Holanda, que são três, onde é permitida a denominação casamento há união entre pessoas do mesmo sexo!! Não será mais correcto seguir o exemplo da maioria dos países Europeus que já legislaram sobre este assunto?
Chamar casamento a este tipo de união é banalizar a homossexualidade, é tornar normal e aceitável uma orientação sexual que de natural pouco ou nada tem! É anti-natura!

O argumento de que a homossexualidade existe entre os animais, e que por isso é natural, é dos argumentos mais desumanos e rebaixantes que conheço! Comparar o ser humano que tem consciência da sua existência, que tem a noção do bem e do mal, que tem valores morais, é inteligente e racional; com seres que agem por instinto, por necessidades naturais, tais como comer, dormir, defender-se, etc, é rebaixar o ser humano ao nível dos animais irracionais!

Por tudo isto, deixo aqui o meu desagrado á persistência e teimosia deste Governo minoritário, um Governo que foi eleito com os votos de menos de metade dos portugueses!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Crime pré-histórico em pleno século XXI




Nunca é demais lembrar! Estamos em pleno século XXI e ainda ocorrem crimes contra a dignidade da mulher, contra a dignidade humana!

A mutilação genital continua a ocorrer! Continuam a haver mulheres que são marcadas para toda a vida! Que por muitos anos que vivam nunca se esquecerão das atrocidades a que foram sujeitas!

“Ari Sanó tinha oito anos quando foi submetida à mutilação genital feminina, na Guiné-Bissau. "Não tinha consciência do que me estavam a fazer, mas, mesmo que tivesse, não podia fazer nada!" O que teve foi dores, tantas que se contorcia. E a navalha de quem lhe estava a cortar os órgãos genitais escapou, cortando os grandes lábios além dos pequenos.”

“A mulher, agora com 44 anos, nunca mais esquece o dia em que foi mutilada, nem os dois meses de dores que se lhe seguiram. Foi há 38 anos. Mas outra data ficou também na sua memória: tinha 16 anos quando a obrigaram a casar com um desconhecido. Só o viu no dia do casamento e dele teve duas filhas, sem prazer. Nem aquele outro dia em que chegou de uma viagem ao Senegal e descobriu que a filha mais velha, então com oito anos, tinha passado pelo mesmo sofrimento que a mãe. Tudo em nome da tradição da etnia mandinga, a que pertence a família.”

“E Ari conta um episódio para comprovar como é difícil o trabalho das ONG. "Uma prima minha faz isso e já me disse que só deixará de o fazer se lhe derem um salário." São profissionais da MGF que fazem com que alguns imigrantes aproveitem as férias no país natal para sujeitarem os filhos a tais barbáries, rapazes ou raparigas, mas são estas que ficam mutiladas.”

“A Guiné-Bissau não é o único país da CPLP a manter tais práticas, também há casos em Angola e Moçambique. "Não é uma prática religiosa, não está escrito em nenhum livro religioso. É uma tradição.”

Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1446115&seccao=CPLP

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1446111&seccao=CPLP

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1446120&seccao=CPLP

sábado, 12 de dezembro de 2009

Prémio Pessoa


É como Católico, como homem de fé, que me congratulo pelo Prémio Pessoa recebido por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto!

Numa época em que a religião é vista por muita gente como algo acessório, e até desnecessário, este galardão é uma demonstração do contrário! É uma prova de que a Igreja continua a ser necessária para a cultura, o desenvolvimento, a caridade e o combate à exclusão social!

O Prémio Pessoa é um prémio concedido anualmente à pessoa de nacionalidade portuguesa que durante esse período - e na sequência de uma actividade anterior - tiver sido protagonista de uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país.

Esta é a primeira vez que este prémio, que tem 22 anos, é atribuído a uma pessoa da Igreja!

Aqui ficam algumas reacções á atribuição deste Prémio a D. Manuel Clemente:


“O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou hoje "de toda a justiça" a atribuição do Prémio Pessoa 2009 ao bispo do Porto, D. Manuel Clemente, que classificou como "um homem extraordinário".”


“Como presidente da União das Misericórdia Portuguesas e como católico, revejo-me na postura de D. Manuel Clemente como uma figura impar da igreja portuguesa e, por isso, sentimo-nos muito orgulhosos que o prémio lhe tenha sido atribuído”, afirmou Manuel Lemos, em declarações à Lusa.”

“Ficamos todos muito honrados e muito satisfeitos que esse prémio lhe tenha sido atribuído, num momento em que a situação social no nosso país é particularmente grave”, acrescentou.”


“Sobre a escolha, pela primeira vez, de um teólogo e figura proeminente da Igreja Católica, Mário Soares afirmou: "Sou agnóstico e não pertenço a nenhuma religião, mas não tive a menor dúvida em votar a favor desta deliberação".”

“Mário Soares considerou o bispo do Porto "uma grande figura ética para todos os portugueses".”

“Além de ser uma grande figura da Igreja, é uma pessoa relevante para o nosso país e um grande português", acrescentou o antigo chefe de Estado.”
“Salientou ainda como muito positiva "a grande capacidade de diálogo" do bispo do Porto, que teve oportunidade de conhecer em vários debates onde ambos participaram.”



“O padre Agostinho Jardim, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAPN/Portugal) congratulou-se hoje com a atribuição do Prémio Pessoa ao Bispo do Porto, por considerar que D. Manuel Clemente é uma referência para a sociedade portuguesa.”
“Pela sua personalidade, pela sua cultura, pela sua atitude muito de bispo aberto e muito próximo das pessoas, e pela sua capacidade de reflexão e avaliação dos problemas, considero que o prémio foi muito bem entregue”, disse o presidente da REAPN/Portugal.”

"A sua intervenção cívica tem-se destacado por uma postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, do combate à exclusão e da intervenção social da Igreja", pode ainda ler-se na justificação.”
“Esta distinção valoriza também o papel cultural e intelectual da Igreja Católica em Portugal, que é muito relevante, mas tem sido pouco reconhecido", salientou.”

“Em tempos difíceis como os que vivemos actualmente, D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo”, escreve o júri na justificação da atribuição do prémio ao bispo do Porto.”


"A sua intervenção cívica tem-se destacado por uma postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja. Ao mesmo tempo que leva a cabo a sua missão pastoral, D. Manuel Clemente desenvolve uma intensa actividade cultural de estudo e debate público. Em tempos difíceis como os que vivemos actualmente, D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo",”



“O Prémio Pessoa, atribuído hoje ao bispo do Porto, D. Manuel Clemente, honra não só o próprio galardoado mas toda a Igreja, disse à Lusa o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão.”
"É um prémio para o qual D. Manuel Clemente tem excelentes méritos, mas penso que é uma distinção que honra não apenas o próprio, mas toda a Igreja", disse.”

“Para o porta-voz da CEP, D. Manuel Clemente "é um homem que tem tido notáveis intervenções no campo cultural, além do religioso" e acredita que "Fernando Pessoa está a bater palmas junto de Deus" pelo facto de o prémio ter sido atribuído ao bispo do Porto.”


Ler mais:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Nobel da Paz





Hoje Barack Obama presidente dos Estados Unidos da América recebeu o prémio Nobel da Paz em Oslo na Noruega.


Que Nobel da Paz é este, que há uma semana decidiu enviar mais trinta mil homens para a guerra do Afeganistão?


Que Nobel da Paz é este, que sendo o presidente do País responsável por 20 % da emissão de Co2 ,está a dificultar a assinatura de um acordo de redução dessas mesmas emissões?


Que Nobel da Paz é este, que ainda consente a execução de pessoas em alguns dos Estados do País que governa?

Que Nobel da Paz é este, que permite a venda de armas sem critérios ou qualquer licença?


Aqui estão algumas das declarações deste senhor hoje na gala de entrega do prémio:

“Obama afirmou que a guerra não deve ser glorificada e que o seu custo é elevado, mas que "os instrumentos da guerra têm um papel a desempenhar na preservação da paz".”


"Um movimento não violento não poderia ter detido os exércitos de Hitler. Negociações não convenceriam os líderes da Al-Qaida a deporem as armas. Dizer que a força é por vezes necessária não é um apelo ao cinismo, é um reconhecimento da história", disse.”

"A convicção de que a paz é necessária raramente é suficiente para a alcançar"


"os Estados Unidos não podem agir sozinhos".


"Sei que o diálogo com regimes repressivos carece da pureza satisfatória da indignação, mas também sei que sanções sem uma aproximação, ou condenação sem debate, podem servir para perpetuar um estado de coisas prejudicial", disse. "Nenhum regime repressivo pode empreender um novo caminho se não tiver diante de si uma porta aberta", acrescentou.”


“Mas Obama também defendeu a necessidade de fazer frente aos países que recusam as normas internacionais, em relação aos quais é preciso desenvolver alternativas "suficientemente duras" que os obriguem "a mudar o seu comportamento". "Os regimes que violem as normas devem prestar contas", disse.”

Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1443261&seccao=Europa

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1443734&seccao=Europa

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Imaculada Conceição



“Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria.
Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.»
Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus.» Maria disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela.” (Lc 1 26-38)



Hoje dia da Imaculada Conceição, é dia de olhar-mos para Maria mãe de Jesus como exemplo!
Maria é exemplo de dedicação e aceitação do projecto de Deus! Um projecto exclusivo e intransmissível!
Maria foi e é a primeira grande Santa do Novo Testamento, é Dela que nasceu Jesus o filho de Deus!
Foi também Maria a primeira apostola de Jesus, aquela que nunca o abandonou!
Foi uma mulher perseverante, paciente e obediente ao chamamento de Deus!
Deus também tem um projecto para cada um de nós!
Seremos nós similarmente capazes de tão arrojada decisão?
A decisão de aceitarmos o projecto que Deus tem para nós?
Olhemos para Maria como modelo, e caminhando com Ela, caminhamos para Deus!




«A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva.
De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência, para sempre.» (Lc 1 46-55)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Intolerância religiosa a Ocidente



Quando se fala de liberdade religiosa a Ocidente, está-se falar cada vez mais de uma utopia!

Senão vejamos, há umas semanas foi o crucifico nas escolas a dar azo a um debate que para mim soou a desprezo pela nossa cultura social e religiosa. Agora foi o referendo que decorreu domingo na Suíça, e que não deixou margem para dúvidas: 57,5 por cento dos suíços disseram "sim" à introdução da frase "a construção de minaretes é proibida" no artigo da Constituição que fala das relações entre o Estado e as religiões. Se para muitos isto é sinónimo de evolução e de desenvolvimento, para mim, é um desrespeito á religiosidade individual e comunitária de todos os Islâmicos residentes na Suíça! E também um novo obstáculo ao diálogo e integração dos mesmos!

A perseguição e a falta de respeito pela religião está-se estendendo a todo o Ocidente de forma perigosa! Cada vez mais, ser religioso, ser crente ou manifestar a sua fé, é um acto de coragem, é fazer parte de uma minoria!

Estaremos nós a escolher o melhor caminho para ter uma sociedade cada vez mais global justa e integralista?

Não! A religião seja ela qual for, é parte integrante de todas as culturas!

Foi, é, e será o grande sustentáculo da sociedade!


O insensato diz em seu coração: "Não há Deus!"
Corruptas e abomináveis são as suas acções;
não há quem faça o bem.
Do céu, o SENHOR olhou para os seres humanos,
a ver se havia alguém sensato,
alguém que ainda procure a Deus.
Mas todos se extraviaram e corromperam;
não há quem faça o bem, nem um sequer!

Acaso não compreenderão os que praticam a iniquidade,
que devoram o meu povo, como quem come pão,
e não invocam o SENHOR?
Eis como eles ficaram aterrorizados,
porque Deus está com os justos.
Pretendíeis confundir o plano do pobre,
mas o SENHOR é o seu refúgio.

Quem dera que viesse de Sião a salvação de Israel!
Quando o SENHOR reconduzir os cativos do seu povo,
Jacob vai rejubilar e Israel exultará de alegria. (Sl 14)


Ler mais:

http://www.publico.pt/Mundo/foi-o-medo-da-suica-tradicional-que-venceu-a-consulta-dos-minaretes_1412132

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1435349&seccao=Europa

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=76406


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Celibato? Porquê?


Na semana passada houve um sacerdote que abandonou a sua vocação sacerdotal por amor! Amor a uma mulher!
Como qualquer homem, o facto de ser sacerdote não o impede, ou não o devia impedir de amar, de se apaixonar por uma mulher, de ter o desejo de constituir Família, de ser feliz!

Sim, é verdade, na sua ordenação os padres fazem votos de celibato. Mas, fará isso sentido?

Á pouco mais de um mês o Vaticano publicou uma Constituição Apostólica em que aceita acolher os Padres Anglicanos Casados. Se a Igreja abre as portas aos Padres Anglicanos Tradicionalistas casados, mais depressa as deveria abrir aos Padres Católicos casados, homens de fé e princípios Católicos, que só renunciaram á sua Vocação por serem pessoas de bons princípios e sérias!

Como é do conhecimento geral, existe falta de Padres! E existem em Portugal 400 Padres Católicos Casados! Fará sentido desperdiçar tantas vocações, quando o Vaticano acolhe os Padres Anglicanos Casados?

A Associação Fraternitas esteve este fim-de-semana em Fátima num retiro organizado pelo P. Dr. Manuel Morujão, Secretário da C.E.P., é uma associação privada de fiéis constituída por padres dispensados do exercício do ministério, casados ou não, e suas esposas ou viúvas.
Nesse retiro foram de certeza abordadas estas e outras questões!
Senão vejamos algumas reacções:

“Para José Serafim de Sousa, que defende que "o celibato foi imposto pela hierarquia e que não tem ponta por onde se lhe pegue", a Igreja Católica está a entrar em contradição consigo própria. "Não percebo por que é que o Santo Padre recebe os padres anglicanos, que são casados, e não aceita que os padres católicos se casem", diz, considerando que a "aceitação dos padres anglicanos poderá alargar a discussão ao casamento dos padres católicos". Mas, admite: "A Igreja é muito lenta na mudança."”

Um padre não é diferente de qualquer outro homem. E, se assim é, porque não se podem casar e continuar a exercer o sacerdócio? No seio da Associação Fraternitas Movimento, a opinião é praticamente unânime.”

“Segundo Urtélia Silva, casada há 16 anos com um padre dispensado do exercício e membro da Fraternitas, "a maioria das mulheres da associação, senão todas, entendem que os padres deveriam poder casar". Aliás, Urtélia vai mais longe e diz mesmo que "as próprias mulheres deviam poder celebrar a Eucaristia porque a vocação não é algo exclusivo do homem ou da mulher".”

“Também Maria Zélia Afonso está casada, há 32 anos, com um padre. "Conhecemo-nos porque éramos ambos professores na mesma escola", conta, referindo que têm "pressupostos muito parecidos, bem como valores semelhantes". A aproximação só ocorreu numa altura em que o marido já estava a abandonar a Igreja, "até porque tinha alguns problemas de saúde".”

Ler mais:

http://www.fraternitas.pt/

http://www.paroquias.org/noticias.php?n=499

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1433620

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1433615


domingo, 29 de novembro de 2009

Advento





A menos de um mês do Natal, já cheira a Natal! Mas, cheira a que Natal? O Natal do consumismo, das prendas e do comércio, não o verdadeiro Natal! Aquele que implica preparação, revisão de vida, aquele que vem na sequencia do Advento.
Advento tempo reflexão, mas, esquecido por muitos dos que celebram o Natal. Porquê? Porque o Natal é hoje em dia um mero motivo de festa, oportunidade para juntar a família, ocasião para troca de prendas. Tudo bons motivos! Mas, e o principal motivo? Esse está esquecido, relegado para segundo lugar! Natal é celebrar o nascimento de Jesus, o filho de Deus! É celebrar o nascimento do Salvador!
Este Natal necessita de preparação espiritual, precisa de tempo de recolhimento, de paragem!
Necessita de um Advento!

Então o que é o Advento?

“Advento, em latim “Adventus”, significa “vinda”.”

“Não é fácil precisar a história e o primitivo significado do Advento; além disso, as informações sobre suas verdadeiras origens são poucas. Advento é a preparação para o Natal. O testemunho mais antigo encontra-se em uma passagem de Santo Hilário (por volta de 366), que diz: "Sancta Mater Ecclesia Salvatoris adventus annuo recursu per trium septimanarum sacretum spatium sivi indicavit" (CSEL 65, 16). “A santa mãe Igreja oferece um espaço sagrado de três semanas por ano para a vinda do Salvador.”

“No Rito Romano, começa no Século VI, no sentido de espera jubilosa do Natal, e a sua pré-história remonta às Gálias e à Espanha dos fins do Século IV, como preparação ascética para o Natal e a Epifania.”

“No Século V o começo do Advento era na festa da Anunciação (18 de Dezembro - hoje, a Anunciação é comemorada em a de Março). Apenas no Século X o seu início passou a ser no Domingo, quatro semanas antes do Natal.”
“Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza.”

“A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa, que manifestou em Cristo toda a sua fidelidade ao homem: "Todas as promessas de Deus encontram nele seu sim" (2 Cor 1, 20). O Advento é tempo de expectativa alegre, porque aquilo que se espera certamente acontecerá. Deus é fiel. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia do Advento não só relembra, mas quer que seja vivido.”


“No Advento, toda a Igreja vive a sua grande esperança. O Deus da revelação tem um nome: "Deus da esperança" (Rm15,13). Não é o único nome do Deus vivo, mas é um nome que o identifica como "Deus conosco". O Advento é o tempo da grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do Reino; uma esperança que confia no Senhor e liberta das impaciências subjetivistas e do frenesi do futuro programado pelo homem. Na convocação ao testemunho da esperança, a Igreja, no Advento, é confortada pela figura de Maria, a mãe de Jesus. Ela que "no céu, glorificada em corpo e alma, é a imagem e a primícia da Igreja... brilha também na terra como sinal de segura esperança e de consolação para o povo de Deus caminho, até que chegue o dia do Senhor" (2 Pd 3, 10).”


“Advento, tempo de Conversão. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo coração, na expectativa da sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, pois do contrário corre o risco de ser surpreendido pela parusia. Esse comportamento de vigilante espera, na alegria e na esperança, exige sobriedade, isto é, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor.”

Ler mais:


http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=76390

http://sdpjleiria.blogspot.com/2009/11/comunidade-cristo-de-betanea-desafio-de.html

http://www.capuchinhos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1253:dezembro-2009-e-janeiro-2010&catid=128:escola-da-palavra&Itemid=69

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=76372

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Que futuro terá a cultura histórica, social e religiosa da humanidade?




Excepto no caso do Budismo, todos os líderes das principais religiões em Portugal contesta a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o casamento gay:

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1427901

Moisés Espírito Santo, sociólogo das religiões, em entrevista ao jornal Diário de Noticias, (http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1427903) fez os seguintes comentários acerca da posição tomada publicamente pelos líderes das principais religiões em Portugal sobre o casamento gay:

“Não me surpreende nada, porque as religiões baseiam-se em textos antigos e culturas antigas, que viam o casamento como um meio para procriação. As religiões não acompanharam as evoluções sociais e continuam baseadas em culturas e textos arcaicos.”

Não há muito tempo, mais propriamente no dia 21 Novembro 2009, Anselmo Borges no seu artigo de opinião publicado no jornal Diário de Noticias, intitulado “A sobrevivência da civilização” escreve o seguinte:

A mais perigosa ilusão da nossa civilização consiste em o Homem pretender libertar-se totalmente da tradição e de todo o sentido preexistente, para abrir a perspectiva de uma auto criação divina. Esta "confiança utópica" e esta "quimera moderna" de inventar-se a si mesmo numa perfeição ilimitada "poderiam ser o mais impressionante instrumento do suicídio criado pela cultura humana". É que, "quando a cultura perde o sentido do sagrado, perde todo o sentido".”

“Não se fundamentam os valores éticos na razão? "Evidentemente, os indivíduos podem manter altos padrões morais e ser a-religiosos. Mas duvido de que também as civilizações o possam fazer. Sem tradições religiosas, que razão haveria para respeitar os direitos humanos? Vendo as coisas cientificamente, o que é a dignidade humana? Superstição? Do ponto de vista empírico, os homens são desiguais. Como justificar a igualdade? Os direitos humanos são uma ideia a-científica."

“As normas morais não podem assentar apenas no medo, segundo o modelo de Hobbes. Até certo ponto, "estamos programados instintivamente para a conservação da espécie". Mas não se pode esquecer que "a história do século passado mostrou inequivocamente que podemos, sem grandes inibições, aniquilar membros da nossa própria espécie. Por isso, precisamos de instrumentos de solidariedade humana, que não assentam nos nossos instintos, interesses próprios ou violência". "A falta da dimensão da Transcendência enfraquece o acordo social."


Afinal quem tem razão?


A mim não me restam dúvidas!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Vinte anos! Que direitos?




Faz hoje vinte anos que Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a Convenção sobre os Direitos da Criança. Será que passados vinte anos as crianças já estão suficientemente protegidas? NÃO!!
Basta olhar para as notícias que nos chegam todos os dias pelos meios de comunicação social!
A quantidade de crianças que vêm os seus direitos lhes serem negados é ainda dramática e confrangedora! É crianças soldado, é trabalho infantil, é prostituição infantil, é a venda de crianças como quem vende um cão, é viverem mendigando e nas ruas etc.
Há ainda muito para fazer, neste mundo de adultos que se esqueceram que foram crianças!
Basta querer, e veremos algo que poderemos fazer para ajudar a alterar este triste cenário!

Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1425655

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1425787

http://www.publico.clix.pt/Mundo/convencao-dos-direitos-da-crianca-faz-20-anos-e-e-o-tratado-mais-ratificado-da-historia_1410615

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Direito á vida




O Tribunal Constitucional russo anunciou ontem interdição de pronúncia de morte no sistema judicial do país, dando prolongamento prático à moratória à pena capital que expira em Janeiro.
A mais alta instância judicial do país decidiu que a moratória da pena de morte, decretada na Rússia em 1993, continuará em vigor até que o parlamento da Rússia ratifique o protocolo número seis da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que proíbe esse tipo de pena.
A pena de morte não é aplicada na Rússia desde o final da década de 1990, quando Boris Ieltsin liderava o Kremlin e impôs a moratória sobre as execuções de forma a respeitar o acordo assumido com a assinatura do Protocolo 6 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos – condição sine qua non para a adesão de Moscovo ao Conselho da Europa, em 1996.

O representante do Presidente russo, Dmitri Medvedev, no Tribunal Constitucional, Mikhail Krotov, congratulou-se com a decisão do tribunal, sublinhando que era "esperada".
A Igreja Ortodoxa Russa apoiou a decisão, considerando que "se a sociedade é suficientemente forte para se defender da criminalidade, ela pode ser misericordiosa para com os criminosos e não lhes tirar a vida".

"Nos Estados Unidos emprega-se a pena de morte, mas a criminalidade é muito grande, comparável à nossa. Na Europa há muito que ela foi abolida e a criminalidade é consideravelmente menor", considerou o Comissário para os Direitos Humanos junto do Presidente da Rússia, Vladimir Lukin.

O Presidente da Tchetchénia, Ramzan Kadirov, igualmente se mostrou contra a pena de morte mesmo no combate ao terrorismo.
"O terrorista não teme a morte. Ele está convencido que a morte é o que de melhor lhe pode acontecer. Para ele, um castigo é a prisão perpétua, para que conte os longos dias isolado numa câmara de betão"

Parabéns Rússia! Mais um passo para a humanização do Mundo!!

Ler mais:

http://www.publico.pt/Mundo/justica-russa-interdita-a-pena-de-morte-e-passa-responsabilidades-a-duma_1410490

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1424836&seccao=Europa

Mulher apedrejada até á morte







Mais uma mulher apedrejada até á morte, por não ser livre, por não poder amar mais ninguém senão o marido de quem já se divorciou, por ser cidadã de um pais islâmico! Um pais onde a mulher ainda é vista como um objecto, algo que só serve para procriar e cuidar da casa!

Até quando estes crimes continuarão a ser cometidos?
Onde ficam os direitos humanos no meio disto tudo?


Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1424240&seccao=%C1frica

terça-feira, 17 de novembro de 2009

União Civil ou Registada




É com agrado que me apercebo que existem pessoas com princípios morais Cristãos e cívicos na Assembleia da Republica! Digo isto devido ao facto de terem saído notícias nos jornais que nos dão conta das propostas que alguns partidos políticos pretendem fazer em defesa do casamento!



Sustentam que o casamento é uma instituição ancestral e exclusiva das pessoas heterossexuais!
Defendem também que a União Civil ou Registada é o meio que "acaba com vários tipos de discriminações na sociedade portuguesa, e tem ainda vantagem de não desconstruir o conceito de casamento".

Nessa mesma Assembleia da Republica estão igualmente partidos políticos que na minha perspectiva demonstram alguma falta de respeito para com a cultura histórica, social e religiosa da nossa sociedade!
Querer impor o Casamento Gay com argumentos de supostas descriminações e que “A legislação beneficia ainda as posições da Igreja e outros sectores da sociedade" que se arrogam do direito de definir o casamento, como se tivessem o monopólio dessa instituição ancestral". Tais argumentos demonstram uma desadequada leitura da nossa Sociedade!


Sendo nós uma sociedade maioritariamente com valores e cultura Católica, e heterossexual, ser homossexual pode ser realmente discriminatório! Mas, será que o facto de se chamar casamento gay á união de homossexuais retira esse estigma de descriminação? Não, não me parece!


Cria isso sim, um sentimento de indignação e de revolta em muitos dos heterossexuais!


Chamar casamento á união entre pessoas do mesmo sexo é ofensivo e desajustado tanto do ponto de vista cultural, como histórico e religioso! É subvalorizar uma minoria que supostamente se diz descriminada, que merece respeito! Mas, que não pode querer passar para a sociedade a ideia de que ser homossexual é uma orientação sexual normal e natural!


Alias, essa história de que as maiorias terem de integrar as minorias, é um pouco utópica! Porque essa integração só é possível se houver respeito mútuo, cedências de ambas as partes e diálogo serio e responsável! O que as vezes o orgulho gay parece não permitir! Pois querer que a união entre pessoas do mesmo sexo se chame casamento gay a qualquer preço, é exactamente antagónico ao respeito, á paciência e ao diálogo!

A União Civil ou Registada é de longe a denominação mais correcta para a união entre pessoas do mesmo sexo!!!

Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1422671

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1421701

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1421659

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1421709


http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1413190&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco

domingo, 15 de novembro de 2009

A vida e o seu valor




No passado dia 12 de Novembro a Conferencia Episcopal Portuguesa publicou uma nota pastoral intitulada “Cuidar da vida até à morte”, texto que pretende contribuir para uma reflexão ética sobre o morrer; sobre a eutanásia, a distanásia, o suicídio assistido e o testamento vital. Temas que estão na agenda dos nossos políticos.

Esta nota tem como intenção ajudar os Católicos, e não só, a reflectir de modo mais sério e consciente esta questão!

Ao ler esta nota pastoral fica-se com uma ideia mais clara e consciente sobre este tema!

Não coloco aqui tudo o que me chamou á atenção, porque se o fizesse esta notícia seria demasiado extensa e maçadora! Mas, transcrevo alguns trechos. Os que para mim são mais significativos!

“O homem actual quer não só ser protagonista da sua própria história, mas ter nas mãos todos os processos da sua vida. É neste sentido que parece aliciante poder antecipar a morte ou prolongar o processo de morrer, de acordo com o que no momento for tido como mais vantajoso.”

“As novas possibilidades que nos são oferecidas pela medicina também tornam mais complexas as situações com que nos deparamos no âmbito dos cuidados de saúde e do acompanhamento a doentes terminais. A diversidade de opções gera perplexidade a quem tem de decidir.”

“acresce o facto de o próprio processo de morrer se ter transformado: o morrer tornou-se mais longo; na maior parte das vezes morre-se em hospitais ou centros clínicos, nos ambientes anónimos e frios das instituições; o sofrimento associado a longas doenças terminais causa uma insegurança adicional; diversos factores contribuem para que os moribundos vivam uma solidão preocupante; o excesso de tecnologia põe em causa os esforços por humanizar o cuidado dos doentes.”



“A revelação bíblica mostra-nos a existência humana como resultado da bondade divina, isto é, como um dom que suscita em nós gratidão e não nos dispensa da responsabilidade de cuidar dele. Para o crente, a vida não está à inteira disposição de quem quer que seja, não é arbitrariamente disponível, mas tem de ser respeitada como a condição básica de realização pessoal. A vida humana é prévia a qualquer projecto pessoal, por isso ninguém é senhor absoluto da sua própria vida e muito menos senhor da vida dos outros. O valor da vida humana não brota das valorizações que a sociedade atribui ou dos critérios que no momento são socialmente significativos, mas de uma dignidade prévia a qualquer criteriologia.”



“A eutanásia é concretização de um desejo que o homem contemporâneo tem de se apoderar da morte, antecipando-a para a situar no momento que ele próprio determina, resultado de um medo angustiante e desesperado perante o sofrimento. A eutanásia é frequentemente apresentada como um gesto de humanidade ou de compaixão que pretende respeitar a dignidade com que cada ser humano quer viver. Na realidade, porém, e numa linha de princípio, qualquer forma de eutanásia constitui uma renúncia a acompanhar a pessoa doente, traduz a falta de empenho de uma sociedade em procurar meios que permitam viver dignamente todas as fases da existência humana. É, por isso, uma violação, ainda que consentida, da dignidade fundamental que se deve reconhecer a cada ser humano.”

“Distinta desta atitude de agressão à vida humana, é a legítima renúncia a recorrer a todos os meios para manter viva uma pessoa em estado terminal. A obstinação terapêutica, também conhecida por “encarniçamento terapêutico” ou “distanásia”, seria precisamente o recurso a um conjunto de intervenções médicas já desproporcionadas face ao bem global que a pessoa poderá vir a experimentar.”

“Também esta renúncia a “tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida” (3) pode ser considerada uma opção de respeito pela vida, já que proteger a vida não significa prolongá-la a todo o custo. O respeito pela vida humana não se reduz a uma protecção incondicional da vida biológica, mas deve incluir também o empenho por garantir todos os elementos que tornam humana essa vida. O direito a uma morte digna pode significar também não esgotar todos os meios médicos, quando tal signifique apenas um prolongamento do morrer.”

“Na procura de critérios éticos é fundamental também a distinção entre matar e acompanhar o morrer. Esta última é a opção concretizada, por exemplo, nos cuidados paliativos. Trata-se de aceitar todos os cuidados e intervenções médicas que tenham por objectivo tornar o sofrimento mais suportável, diminuindo ou eliminando a dor, proporcionando todo o acompanhamento humano possível e criando as necessárias condições para um cuidado global (holístico) à pessoa em causa. O Magistério católico ensina, já há várias décadas, que é moralmente aceitável suprimir a dor por meio de narcóticos, mesmo que isso implique limitar a consciência ou abreviar a vida (4).”

“o chamado “testamento vital”, pelos quais a pessoa pode antecipadamente dispor acerca das opções e dos valores que deseja ver respeitados quando se encontrar em situação de doença grave ou terminal. Não havendo objecções éticas fundamentais a este tipo de procedimentos, convém ter presente que neste campo não há a certeza de que os desejos previamente expressos sejam actuais no momento em que é necessário decidir. Não obstante toda a utilidade que estas determinações possam ter, para tomar decisões que respeitem a pessoa como sujeito, convém ter presente que elas não têm um peso absoluto, nem podem ser pretexto para justificar opções que atentem contra a vida humana. Devem ser consideradas mais um elemento a ter em conta nas tomadas de decisão.”

“As súplicas de quem sofre, muitas vezes desejando terminar com a situação de dor, mais do que um desejo de morrer, são sobretudo o apelo a uma presença marcada pelo amor, a formas concretas de solidariedade e expressões da necessidade de perspectivas de esperança. Para isto, é necessário criar condições que humanizem a fase terminal, para que a pessoa possa ter um morrer humano: disponibilizar os meios que retirem ou reduzam o mais possível a dor, dar ao doente acesso aos meios médicos de que necessita, assegurar um acompanhamento humano personalizado, garantir ao paciente que não será abandonado à solidão em nenhum momento da sua fase final, permitir-lhe a presença das pessoas que lhe são mais queridas, facilitar-lhe a vivência das suas convicções religiosas e a satisfação das suas necessidades espirituais, possibilitar um acompanhamento psicológico, respeitar os seus valores e legítimos desejos, criar condições de confiança.”

“Uma vida humana nunca perde sentido nem dignidade. Também o envelhecer e o morrer se integram no sentido da vida humana e reflectem a dignidade humana da pessoa. “O amor para com o próximo […] torna capaz de reconhecer a dignidade de cada pessoa, mesmo quando a doença veio pesar sobre a sua existência. O sofrimento, a idade avançada, o estado de inconsciência, a iminência da morte não diminuem a dignidade intrínseca da pessoa, criada à imagem de Deus” (6).”


Ler mais:

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelID=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentID=B05EE3C6-6EB0-40EC-86D5-6EC8C3C8BAE7

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=76096








sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Crise de afectos


Muito se tem falado de crise e das suas causas. Uns dizem que a culpa é dos governantes, outros que é dos economistas, outros que é dos gestores de empresas. Há até quem diga que a culpa é da cultura consumista que se apoderou da sociedade! Todos têm razão!


Mas tudo isto deve-se, e muito, há maior de todas as crises, a crise de afectos!
Um sentimento, uma atitude, um valor desprezado por grande parte das pessoas!
Essa crise é visível pela maneira fria, interesseira, calculista e ambiciosa com que as pessoas se relacionam com os outros, sejam eles familiares ou simples amigos, ou conhecidos!
Todos os relacionamentos humanos deveriam ter como base sentimentos de afecto reais, desinteressados e até de doação!

Mas, o que se vê e sente, é um negociar afectos, de modo interesseiro, do modo mais conveniente para o próprio. Ou seja: “dou-te um abraço, um beijo, um conselho, atenção se me deres algo em troca, se me fizeres esta ou aquela vontade!”.


Hoje em dia para muitas pessoas o afecto é algo que se negoceia, compra e vende!

Como Cristão, fará isso sentido?

“Tende entre vós os mesmos sentimentos, que estão em Cristo Jesus:
Ele, que é de condição divina,
não considerou como uma usurpação ser igual a Deus;
no entanto, esvaziou-se a si mesmo,
tomando a condição de servo.
Tornando-se semelhante aos homens
e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem,
rebaixou-se a si mesmo,
tornando-se obediente até à morte
e morte de cruz.” (Fl 2 5-8)


Ler mais:









quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A Igreja e a União Gay


Deus ao criar o universo, o mundo, criou o ser humano, e criou-o homem e mulher, dois géneros! Dando-lhes também o domínio sobre a Terra!

"O ser humano -Depois, Deus disse: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.» Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra.» Deus disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que existem à superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que existem e se movem sobre a terra, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir.» E assim aconteceu. Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o sexto dia." (Gn 1, 26-31)

Mas o homem não soube perceber nem executar o plano que Deus lhe tinha proposto!
O homem entregou-se á degradação corporal e espiritual!

"Corrupção da humanidade -O SENHOR reconheceu que a maldade dos homens era grande na Terra, que todos os seus pensamentos e desejos tendiam sempre e unicamente para o mal. O SENHOR arrependeu-se de ter criado o homem sobre a Terra, e o seu coração sofreu amargamente. "(Gn 6,5-6)

O exemplo disso é a cidade de Sodoma!

"Ainda não se tinham deitado, quando os homens da cidade, os homens de Sodoma, desde os mais novos até aos mais velhos sem excepção, rodearam a casa, chamaram Lot e disseram-lhe: «Onde estão os homens que entraram na tua casa, esta noite? Trá-los para fora, a fim de os conhecermos.» Lot veio à entrada da casa, e, fechando a porta atrás de si, disse-lhes: «Suplico-vos, meus irmãos, não cometais semelhante maldade. Eu tenho duas filhas ainda virgens. Eu vo-las trarei. Fazei delas o que vos aprouver, mas não façais mal a esses homens, porque vieram acolher-se à sombra do meu tecto.»
Eles responderam: «Retira-te daí!» E acrescentaram: «Cá está um homem que chegou como estrangeiro e quer agora ser o nosso juiz! Pois bem, vamos fazer-te pior do que a eles.»
E, empurrando Lot violentamente, avançaram para arrombar a porta. Mas os dois homens estenderam a mão, meteram Lot dentro de casa e fecharam a porta. Feriram de cegueira os homens que estavam em frente da casa, novos e velhos, de tal modo que eles inutilmente se esforçavam por encontrar a porta.

Lot escapa à tragédia - Os dois homens disseram a Lot: «Quantas pessoas ainda tens aqui? Manda sair desta região os teus genros, os teus filhos, as tuas filhas e todos os parentes que tiveres na cidade. Pois vamos destruir todas estas terras, porque o clamor que se eleva contra os seus habitantes é enorme diante do SENHOR, e Ele enviou-nos para os aniquilar.» Lot saiu e falou aos genros, os que deveriam casar com as suas filhas, e disse-lhes: «Levantai-vos e saí daqui, pois o SENHOR vai destruir a cidade.» Mas os seus genros cuidaram que ele estava a gracejar.
Ao amanhecer, os mensageiros insistiram com Lot, dizendo-lhe: «Ergue-te, foge com a tua mulher e as tuas duas filhas que estão aqui, a fim de não morreres também tu no castigo da cidade.» E como ele se demorava, os homens agarraram-no pela mão, a ele, à mulher e às duas filhas, porque o SENHOR queria poupá-los, e conduziram-nos para fora da cidade." (Gn 19, 4-16)

Mais tarde o Rei Salomão no livro de Sabedoria diz o seguinte a respeito da Idolatria, mal que ainda hoje atinge a humanidade:

já não guardam pura nem a vida nem o casamento,
mas um ao outro se mata à traição
ou se ultrajam pelo adultério.
Por toda a parte andam misturados
sangue e crime, roubo e fraude,
corrupção, deslealdade, revolta e perjúrio,
confusão dos valores, esquecimento da gratidão,
impureza das almas, perversão sexual,
desordem dos casamentos, adultério e imoralidade.
Pois o culto dos ídolos impessoais
é o princípio, a causa e o fim de todos os males.
Na verdade, ou se entregam a divertimentos até ao delírio,
ou profetizam a mentira,
ou vivem na injustiça, ou perjuram a toda a hora.
Ao pôr a sua confiança em ídolos sem vida,
não temem dano algum pelos seus falsos juramentos.
Um duplo castigo, porém, cairá sobre eles,
porque se equivocaram acerca de Deus, adorando os ídolos,
e juraram contra a verdade e a justiça, desprezando a santidade.
Pois não é o poder dos ídolos invocados,
mas a justiça que se exerce sobre os pecadores
que persegue sempre as faltas dos injustos. (Sab 14, 24-31)


Jesus por sua vez fala-nos do modo como Deus olha e olhará para quem não quer compreender a sua mensagem!

Como sucedeu nos dias de Noé, assim sucederá também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, os homens casavam-se e as mulheres eram dadas em casamento, até ao dia em que Noé entrou na Arca e veio o dilúvio, que os fez perecer a todos. O mesmo sucedeu nos dias de Lot: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam, construíam; mas, no dia em que Lot saiu de Sodoma, Deus fez cair do céu uma chuva de fogo e enxofre, que os matou a todos.
Assim será no dia em que o Filho do Homem se revelar. Nesse dia, quem estiver no terraço e tiver as suas coisas em casa não desça para as tirar; e, do mesmo modo, quem estiver no campo não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Lot.
Quem procurar salvar a vida, há-de perdê-la; e quem a perder, há-de conservá-la. Digo-vos que, nessa noite, estarão dois numa cama: um será tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão juntas a moer: uma será tomada e a outra será deixada. Dois homens estarão no campo: um será tomado e o outro será deixado.»Tomando a palavra, os discípulos disseram-lhe: «Senhor, onde sucederá isso?» Respondeu-lhes: «Onde estiver o corpo, lá se juntarão também os abutres.» (Lc 17, 26-37)

S. Paulo alerta para os perigos das idolatrias e falta de fé, o que nos pode conduzir ao abismo! Á falta de temperança!

Por isso é que Deus, de acordo com os apetites dos seus corações, os entregou à impureza, de tal modo que os seus próprios corpos se degradaram. Foram esses que trocaram a verdade de Deus pela mentira, e que veneraram as criaturas e lhes prestaram culto, em vez de o fazerem ao Criador, que é bendito pelos séculos! Ámen.
Foi por isso que Deus os entregou a paixões degradantes. Assim, as suas mulheres trocaram as relações naturais por outras que são contra a natureza. E o mesmo acontece com os homens: deixando as relações naturais com a mulher, inflamaram-se em desejos de uns pelos outros, praticando, homens com homens, o que é vergonhoso, e recebendo em si mesmos a paga devida ao seu desregramento.
E como não julgaram por bem manter o conhecimento de Deus, entregou-os Deus a uma inteligência sem discernimento. E é assim que fazem o que não devem: estão repletos de toda a espécie de injustiça, perversidade, ambição, maldade; cheios de inveja, homicídios, discórdia, falsidade, malícia; são difamadores, maldizentes, inimigos de Deus, insolentes, orgulhosos, arrogantes, engenhosos para o mal, rebeldes para com os pais, estúpidos, desleais, inclementes, impiedosos.
Esses, muito embora conheçam o veredicto de Deus de que são dignos de morte os que tais coisas praticam não só as fazem, como até aprovam os que as praticam. ( Rm 1, 24-32)



Livres no amor - Irmãos, de facto, foi para a liberdade que vós fostes chamados. Só que não deveis deixar que essa liberdade se torne numa ocasião para os vossos apetites carnais. Pelo contrário: pelo amor, fazei-vos servos uns dos outros. É que toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra:
Ama o teu próximo como a ti mesmo.
Mas, se vos mordeis e devorais uns aos outros, cuidado, não sejais consumidos uns pelos outros.

Viver segundo o Espírito - Mas eu digo-vos: caminhai no Espírito, e não realizareis os apetites carnais. Porque a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito, o que é contrário à carne; são, de facto, realidades que estão em conflito uma com a outra, de tal modo que aquilo que quereis, não o fazeis.
Ora, se sois conduzidos pelo Espírito, não estais sob o domínio da Lei. Mas as obras da carne estão à vista. São estas: fornicação, impureza, devassidão, idolatria, feitiçaria, inimizades, contenda, ciúme, fúrias, ambições, discórdias, partidarismos, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Sobre elas vos previno, como já preveni: os que praticarem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
Por seu lado, é este o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, auto-domínio. Contra tais coisas não há lei. Mas os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e desejos. Se vivemos no Espírito, sigamos também o Espírito. Não nos tornemos vaidosos, a provocar-nos uns aos outros, a ser invejosos uns dos outros. (Gl 5, 13-26)

Tudo isto só para vos dizer que ser Católico e “Homossexual activo” é ser incoerente!

Não me parece possível querer estar de acordo com a doutrina Católica continuando a transgredir as leis da Igreja!

A” homossexualidade activa” é anti-natura, vai contra aquilo que é a doutrina da Igreja!

Os senhores que falam nesta notícia provavelmente ainda não se aperceberam disso!

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1417171

Senão vejamos:

"A Igreja acolhe-nos sempre na perspectiva de quem acolhe o pecador mas não o pecado. E sempre na perspectiva de deixarmos de ser praticantes.”

Precisamente porque é essa a vossa condição de pecadores! Para se redimirem tem de passar ou tentar passar á condição de "Homossexuais não activos” (celibatários) ou no mínimo a pecadores arrependidos!

“Em consonância com os princípios católicos, este grupo de homossexuais defende o casamento e acredita, diz José Leote, na "fidelidade, respeito e amor mútuo que é capaz de ultrapassar as vicissitudes da vida".

Que princípios? Se a homossexualidade no seu cômputo geral é vista pela Igreja Católica como pecado?

Embora não concorde com tudo isto (Casamentos Gay), como já o demonstrei!
Acho que todo e qualquer cidadão têm o direito de solicitar os seus direitos e deveres!
Sim porque até agora só se tem falado em direitos!
Não faz sentido denominar a união de duas pessoas do mesmo sexo de Casamento, porque não o é!!
Talvez “contrato de união gay” soe melhor!!!!!!!!

Ler mais:

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1417601


http://www.ionline.pt/conteudo/31009-socialistas-catolicos-desafiam-socrates-referendar-casamento-gay





segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Muros que envergonham


No dia em que se celebra os vinte anos da queda do muro de Berlim, fica a ideia de que há ainda muitos muros para deitar a baixo, muitos muros para cair!

Tanto políticos como sociais e espirituais!

No que se refere aos muros políticos, existe no mundo muitos muros tão ou mais vergonhosos que o muro de Berlim! Senão vejamos:

Ceuta & Melilla, o Muro de Ceuta é um muro de separação construído pela Espanha em África, separando Marrocos da cidade de Ceuta. Tem como objectivo principal impedir a imigração ilegal para o território da União Europeia e ainda o contrabando. Teve um custo de cerca de 30 milhões de euros, pagos em parte pela União Europeia.


Muro fronteiriço Estados Unidos-México, O muro fronteiriço Estados Unidos–México é um muro de segurança construído pelos Estados Unidos em parte da sua fronteira com o México. O seu objetivo é impedir a entrada de imigrantes ilegais, sobretudo mexicanos e centro-americanos procedentes da fronteira sul, em território dos Estados Unidos. A sua construção teve início em 1994 com o programa anti-imigração-ilegal conhecido como Operação Guardião.


Coreia do Norte & Coreia do Sul , A Zona Desmilitarizada ou DMZ designa uma zona tampão que separa a Coreia do Norte e do Sul, desde 1953, quando terminou a Guerra da Coreia, entre as facções do Norte, apoiadas pela União Soviética, e do Sul, apoiada pela O.N.U. e pelos E.U.A.. A Coreia foi ocupada no fim da segunda guerra mundial, estando até então sob o governo do Japão (que integrava as forças do Eixo), pelos Aliados, União Soviética, que chegou primeiro e ficou no Norte, e E.U.A. que chegou depois e ocupou o Sul.


Israel, O Muro da Cisjordânia é uma muralha que separa Israel da Cisjordânia, cuja construção está sendo realizada pelo governo israelense. Uma pequena parte do muro (cerca 20%) coincide com a antiga Linha Verde; os 80% restantes situam-se em território cisjordaniano, onde adentra até 22 km, em alguns lugares, para incluir colonatos de Israel densamente povoados.


Irlanda do Norte, os muros ainda existem, são apelidados de Linhas da Paz, e ainda continuam a crescer!


Quanto aos muros sociais e espirituais, esses são tão ou mais graves que os políticos. Pois estão inter-ligados e são em grande parte da responsabilidade dos governantes de todo o mundo! Senão vejamos:

Pobreza, O número de pobres não pára de crescer e já chega a 307 milhões de pessoas no mundo. Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recentemente publicado mostra que nos últimos 30 anos o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1,00 duplicou nos países menos desenvolvidos.


Fome, Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.

Poluição, O problema atinge todos: países ricos e pobres, mas a factura é paga sobretudo pelos últimos. É sabido que a contaminação da atmosfera está a provocar graves danos na saúde e no meio ambiente. A situação está a tornar-se insustentável para a vida no planeta.
O planeta está a ficar sem florestas. Em África a situação é calamitosa. O grande pulmão da Humanidade que é a Amazónia está seriamente ameaçado. Pouco parece que tem servido os sucessivos alertas mundiais. O dinheiro fala mais alto.
Os oceanos estão doentes. Os recursos marítimos estão em regressão. Inúmeras espécies estão em vias de extinção. Os motivos são sempre os mesmos: poluição, sobre-exploração pesqueira,etc.
As necessidades de energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos, não pára de aumentar. Este aumento tornou-se crucial para a sustentabilidade das suas economias, ameaçando incendiar o mundo.

Guerra, no século XX, os conflitos armados provocaram, directa ou indirectamente, a morte de 191 milhões de pessoas, mais de metade dos quais eram civis.


Ditaduras, Uma grande parte da população mundial vive sob regimes ditatoriais ou onde a liberdade de expressão está condicionada. A maioria destes regimes são produto de golpes militares, os quais tem procurado "legitimar-se" através de pseudo-eleições democráticas.


Racismo, Em todo o mundo, os imigrantes são os alvos privilegiados de manifestações racistas.


Genocídio, A tentativa de extermínio de povos inteiros chegou até aos nossos dias, sendo justificada quase sempre pelas mesmas razões de sempre: conquista de territórios e apropriação das suas riquezas, conflitos religiosos, políticos, tribais ou raciais, escravização de populações, etc.


Há ainda muito a fazer, é só querer! E cada um de nós tem algo a fazer para derrubar mais um muro!


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Uma cruz na parede


Hoje ao ler esta noticia no jornal Diário de Noticias:



Fiquei triste, preocupado e até indignado, com a maneira como algumas pessoas e associações em Portugal olham para a nossa cultura, sociedade e religiosidade!

Triste porque, embora a maioria dos portugueses não sejam religiosos, quase todos, para não dizer todos, quer queiram, quer não, adquiriram uma formação, um conhecimento, uma cultura Cristã, que agora alguns querem renegar. Uma formação, um conhecimento, uma cultura Cristã milenar e europeia!!

Preocupado porque, estes movimentos demonstram algum fundamentalismo anti-religioso e cultural contra a sociedade de que fazem parte! E todo e qualquer fundamentalismo é mau, é preocupante e indesejável!

Indignado porque, renegar aquilo que somos é perder identidade, é andar á deriva! O respeito pelos outros passa pela tolerância, pela capacidade de ouvir, de dialogar e não pela proibição! Uma cruz na parede não obriga ninguém a ser Cristão!

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), o padre Manuel Marujão, a este respeito diz o seguinte:

"Para os católicos é um símbolo religioso, para outros é um senhor que deu a vida pelos outros. Um ícone anti-violência".

"Se vamos vetar todos os símbolos que possam ter um cariz religioso, qualquer dia não podemos ter uma medalhinha ao pescoço, mesmo que seja por uma questão de estética"

Eu vou mais longe, é com alguma mágoa que vejo muitas pessoas usarem terços e cruzes ao pescoço sem conhecerem o seu significado, como um simples adorno, como utensílio de claro embelezamento!

Será que qualquer dia os Cristão também serão proibidos de falar de religião, da sua fé, da sua crença publicamente?

Ser crente ou ateu, é uma questão de opção pessoal!


Não tem nada a ver com uma cruz pendurada na parede!



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Igrejas cheias de ateus não cria sociedades Cristãs!


No artigo de opinião de João César das Neves publicado no jornal Diário de Noticias, fala-se de casamentos, emigração e de política.

Ao contrário do que normalmente acontece, eu discordo de algumas das suas opiniões!
Neste artigo João César das Neves escreve o seguinte:

“Não só o total de casamentos se reduziu fortemente, caindo para metade de 1977 a 2007 e 30% desde 1997, mas nesse período entraram em Portugal mais de 220 mil imigrantes. Como são em geral jovens, casadoiros e vêm de países não católicos, isso justifica grande parte do fenómeno.”

"A menor religiosidade das pessoas." Isto contraria os resultados da Sociologia da Religião, que apontam precisamente a tendência oposta. As pessoas não estão a diminuir a sua religiosidade, mesmo quando reduzem a adesão a cultos formais.”


Embora concorde que o número de emigrantes “não Católicos” contribua para o decréscimo de casamentos pela Igreja, considero que, a tal redução de “adesão a cultos formais” é ainda a maior responsável!

“Aliás o próprio artigo se dá conta de algo estranho, ao afirmar: "Curiosamente, noutros marcos importantes da vida religiosa dos crentes, como baptismo, primeira comunhão ou crisma (confirmação do baptismo), a descida não é tão acentuada." Isto só é curioso para quem não entende o que está a acontecer e, mais uma vez, não nota que o número de nascimentos não é comparável. O número de baptizados em Portugal é estável há 25 anos, caindo a percentagem por causa dos imigrantes.”

Os Sacramentos estão banalizados! Hoje em dia muitas das pessoas recorrem á Igreja para receber os Sacramentos, mas não querem fazer parte Dela! Os Sacramentos são cada vez mais vistos como motivo de festa e pouco mais!

“O Governo, que no Programa de 2005 nem sequer citava a evolução demográfica, seguiu nestes quatro anos uma linha política bem clara, de agravamento da situação. Financiando abortos, facilitando divórcios e fomentando o casamento de homossexuais, pode dizer-se que a política é um importante factor na promoção da desgraça. Ela é o suspeito que falta.Que se podia ter feito para enfrentar a questão? Em tema tão básico e pessoal, como envolver os ministros? Todos os nossos parceiros europeus, embora em situações bastante menos graves, há décadas que ensaiam estratégias. Há já larga experiência e vasto conjunto de resultados, sucessos e fiascos, onde se pode aprender. Claro que esses países, coitados, não puderam gozar da maravilhosa "modernidade" que o eng. Sócrates nos preparou.O futuro, sofrendo as terríveis consequências, abominará a cegueira e irresponsabilidade dos que abandonam a realidade para se embalar em ideologias antifamília. Sem famílias sólidas, tudo se extingue.”

Concordo em grande parte com esta opinião! Mas acho que os Padres, as Dioceses, a Igreja Portuguesa, por um lado deve promover uma maior formação das suas comunidades, por outro, não deve escancarar as portas, sim promover o sentido de compromisso e responsabilidade a todos aqueles que a Ela, a Igreja, pretendem aderir!


Só assim se criam Cristãos cientes das suas obrigações e direitos, tanto religiosos como sociais e políticos!

Igrejas cheias de ateus não cria sociedades Cristãs!

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O Sacerdócio e o Celibato






Ao ler esta notícia fiquei feliz. Pois é um passo de gigante para a reunificação dos Cristãos, para o entendimento ecuménico! Ler: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1396589&seccao=Europa#AreaComentarios


Mas esta Constituição Apostólica provoca a seguinte discussão:



Ao aceitar os Padres Anglicanos Casados, porque é que os Padres Católicos que renunciaram á sua Vocação Sacerdotal para se casarem não podem ser reintegrados?


Se a Igreja abre as portas aos Padres Anglicanos Tradicionalistas casados, mais depressa as deveria abrir aos Padres Católicos casados, homens de fé e princípios Católicos, que só renunciaram á sua Vocação por serem pessoas de bons princípios e sérias! (Quantos Padres se mantêm ao serviço da Igreja, das suas comunidades, escondendo uma família composta por mulher e filhos?) Não querendo enganar a Igreja Católica á qual pertencem!
Não serão eles tão, ou mais capazes que os Padres Anglicanos?


O celibato não deveria ser uma questão de opção?



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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Direitos Humanos e a Pena Capital



A 10 de Dezembro de 1948 foi adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a Declaração Universal dos Direitos do Homem! Cinquenta anos depois ainda ocorrem crimes como estes:

“No mapa da pena de morte no mundo, a América continua marcada como a China, o Irão e a Arábia Saudita. No ano passado, os EUA executaram 37 condenados, valor que deixa a América no quarto lugar a nível mundial, atrás dos outros três e à frente de 21 países.”

“Com mais de sete mil sentenças de morte e 1718 execuções confirmadas em 2008, a República Popular da China, sozinha, ultrapassa o resto do mundo nas estatísticas da pena de morte.”

“Behnoud Shojaie, iraniano, tinha 17 anos quando matou. O crime foi cometido durante uma rixa entre gangues rivais. Shojaie foi condenado à morte pouco tempo depois. Domingo, com 21 anos, foi enforcado na prisão pelas mãos dos país da vítima que recusaram perdoá-lo. Shojaie é mais um caso de execução de um homem que cometeu o crime ainda menor e a sua história indignou a comunidade internacional. Apesar de ser um dos signatários da Convenção dos Direitos das Crianças, o Irão é dos poucos países onde crimes cometidos antes dos 18 anos podem ser punidos com a pena capital. No ano passado, foram executados oito jovens nessas condições - dois terços dos casos em todo o planeta - e há 120 no corredor da morte. Mas não são apenas as estatísticas dos menores que fazem das execuções notícia. A condenação à pena capital de três opositores do regime, que participaram nas manifestações políticas a seguir às eleições presidenciais, em Junho também.”

“O Texas é o líder de execuções com 441, desde 1976. A Califórnia lidera em número de condenados no corredor da morte: 667. Quase metade dos condenados são afro-americano,s o que leva muitas organizações a denunciarem a discriminação racial. Os métodos de execução são o enforcamento, cadeira eléctrica, câmaras de gás, fuzilamento e injecção letal. O último é o mais utilizado, mas uma execução falhada há um mês abriu a discussão.”

Por tal motivo venho relembrar alguns dos artigos dessa Declaração Universal dos Direitos do Homem:

Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.


Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.


Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.


Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.


Artigo 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Será que os governantes das nações já se esqueceram de tal declaração?

Ou só se servem dela quando lhes convêm, quando lhes dá jeito?

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