quinta-feira, 24 de maio de 2012

Está a terminar o mês de Maria! O mês da mãe de Deus! O mês da mãe de todos nós!!!


Neste mês que está a terminar, um mês tão especial! Mês de Maio, mês de Maria! Venho dar testemunho da minha fé em Maria! Uma fé que tem crescido nas últimas semanas! Eu que tanto critico muito daquilo que se passa em Fátima!! Aquilo que mesmo assim me parece mais crendice do que verdadeira fé!!! 

 O Rosário é um dos melhores métodos de oração!! Senão vejamos: 

 Na carta apostólica do Beato João Paulo II “ROSARIUM VIRGINIS MARIAE” diz-nos o seguinte:

 “O Rosário situa-se na melhor e mais garantida tradição da contemplação cristã. Desenvolvido no Ocidente, é oração tipicamente meditativa e corresponde, de certo modo, à « oração do coração » ou « oração de Jesus » germinada no húmus do Oriente cristão.”

 “Maria vive com os olhos fixos em Cristo e guarda cada palavra sua: « Conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração » (Lc 2, 19; cf. 2, 51). As recordações de Jesus, estampadas na sua alma, acompanharam-na em cada circunstância, levando-a a percorrer novamente com o pensamento os vários momentos da sua vida junto com o Filho. Foram estas recordações que constituíram, de certo modo, o “rosário” que Ela mesma recitou constantemente nos dias da sua vida terrena.” 

“O Rosário, precisamente a partir da experiência de Maria, é uma oração marcadamente contemplativa. Privado desta dimensão, perderia sentido, como sublinhava Paulo VI: « Sem contemplação, o Rosário é um corpo sem alma e a sua recitação corre o perigo de tornar-se uma repetição mecânica de fórmulas e de vir a achar-se em contradição com a advertência de Jesus: “Na oração não sejais palavrosos como os gentios, que imaginam que hão-de ser ouvidos graças à sua verbosidade” (Mt 6, 7). Por sua natureza, a recitação do Rosário requer um ritmo tranquilo e uma certa demora a pensar, que favoreçam, naquele que ora, a meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através do Coração d'Aquela que mais de perto esteve em contacto com o mesmo Senhor, e que abram o acesso às suas insondáveis riquezas ».”

 “No itinerário espiritual do Rosário, fundado na incessante contemplação – em companhia de Maria – do rosto de Cristo, este ideal exigente de configuração com Ele alcança-se através do trato, podemos dizer, “amistoso”. Este introduz-nos de modo natural na vida de Cristo e como que faz-nos “respirar” os seus sentimentos.”

" O Rosário é ao mesmo tempo meditação e súplica. A imploração insistente da Mãe de Deus apoia-se na confiança de que a sua materna intercessão tudo pode no coração do Filho. Ela é “omnipotente por graça”, como, com expressãoaudaz a ser bem entendida, dizia o Beato Bártolo Longo na sua Súplica à Virgem." 

 “O Rosário é também um itinerário de anúncio e aprofundamento, no qual o mistério de Cristo é continuamente oferecido aos diversos níveis da experiência cristã. O módulo é o de uma apresentação orante e contemplativa, que visa plasmar o discípulo segundo o coração de Cristo. De facto, se na recitação do Rosário todos os elementos para uma meditação eficaz forem devidamente valorizados, torna-se, especialmente nacelebração comunitária nas paróquias e nos santuários, uma significativa oportunidade catequética que os Pastores devem saber aproveitar. A Virgem do Rosário continua também deste modo a sua obra de anúncio de Cristo. A história do Rosário mostra como esta oração foi utilizada especialmente pelos Dominicanos, num momento difícil para a Igreja por causa da difusão da heresia. Hoje encontramo-nos diante de novos desafios. Porque não retomar na mão o Terço com a fé dos que nos precederam? O Rosário conserva toda a sua força e permanece um recurso não descurável na bagagem pastoral de todo o bom evangelizador.”

terça-feira, 22 de maio de 2012

E tu amas Portugal?



Ser Português é amar Portugal! E tu amas Portugal?

João Cesar das Neves no seu artigo de opinião de ontem descreve a sua opinião sobre o nosso patriotismo! Da qual eu concordo totalmente senão vejamos:

 “Ainda há muita gente que ama verdadeiramente Portugal. Ama- -o, não por ser grande e próspero, não pelas suas obras e feitos, não omitindo fraquezas e misérias. Ama-o por ser o que é. Ama-o por ser nosso. Ama-o por ser aquilo que somos.”


 “É indiscutível o terrível sofrimento de tantos e a legítima indignação por erros inacreditáveis, ultrajes descarados, crimes impunes. Mas tudo isso remete apenas para pessoas concretas, factos particulares, circunstâncias específicas. Extrapolar de situações individuais para injúrias colectivas é, em si mesmo, um erro, um ultraje, um abuso. Apesar de comum.”


 “Existe mesmo um prazer mórbido em exagerar os males, uma satisfação doentia em coleccionar misérias e maldades. Muitos sentem ânsia em apregoar desgraças, em afirmar que sempre foi assim, que Portugal nunca saiu da "cepa torta", que "este país" não tem emenda.”


 “Sem se darem conta de que esses esforços são, em si mesmos, os verdadeiros sinais da alegada decadência. O País não é mau, apesar da inegável mediocridade dessas elites.”


 “Todos os povos passam continuamente por momentos altos e baixos, épocas de grandeza e sofrimento. Faz parte da natureza humana. Afinal, cada crise é apenas um desafio à presente geração para vencer as dificuldades que lhe competem, como as anteriores fizeram. Como elas, podemos conseguir ou falhar. Mas a culpa do resultado não é do País, cultura ou tradição nacional. É mesmo só nossa.”


 “É verdade que, ao contrário do que dizem os mórbidos, há muito de que nos orgulhar na história, que tem características únicas e espantosas: as mais antigas e estáveis fronteiras do planeta, enorme diversidade em pequeno espaço, influência espalhada pelo mundo, resiliência, hospitalidade, bonomia, imaginação, improvisação. Tal não deve gerar orgulho, raiz de todo o mal, mas alegria e humildade.”


 “Acima de tudo, como todos os humanos, anseia ser amado. Amado precisamente como é. Esta é a única atitude séria: amar o País por ele ser nosso. O único que temos. Sem ele nada somos. Amá-lo com tudo o que tem de bom, e é muito, e o que fez de mal, que deve ser mais. Felizmente muita gente ama Portugal.”

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O que é a liberdade?






Quando em Portugal se comemora os 38 anos da revolução do 25 de Abril - a revolução dos cravos, a revolução que trouxe a liberdade e a democracia a Portugal e aos portugueses - seria aconselhável fazer uma reflexão sobre o que é a liberdade!

Será que liberdade é fazer e dizer o que se quer?

Será que liberdade é permitir à mulher abortar quando quiser e as vezes que quiser?

Será que liberdade é insultar, gozar e maltratar colegas e professores?

Será que liberdade é dizer mal, insultar, difamar, levantar falso testemunho sobre uma pessoa ou instituição só porque não gostamos deles ou lhes queremos fazer mal?

Será que liberdade é os nossos políticos servirem-se do País em vez de servirem o País?

Será que liberdade é os nossos empresários tratarem os funcionários como meros números em vez de os tratarem como pessoas?


A liberdade de um individuo termina onde começa a do outro!!!
 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Será que estas diretrizes para o tratamento de eventuais casos de abusos sexual de menores, ocorridos na Igreja, irão acalmar os críticos da Igreja?


Depois de tanto se falar de pedofilia na Igreja, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) decidiu definir diretrizes para o tratamento de eventuais casos de abusos sexual de menores, ocorridos na Igreja! 
Será que estas medidas irão acalmar os críticos da Igreja?

Aqui ficam alguns trechos de uma notícia publicada pela Agência ECCLESIA

 «“Cada pessoa jurídica canónica cooperará com a sociedade e com as respetivas autoridades civis”, assinalam os bispos, que pedem “transparência e prontidão” na resposta às autoridades competentes para salvaguardar “os direitos das pessoas, incluindo o seu bom nome e o princípio da presunção de inocência”.»

 «No caso de “confirmação dos indícios ou da credibilidade das evidências da prática do delito”, a CEP determina a “instauração imediata do procedimento canónico” e o “aconselhamento da vítima ou denunciantes a promover a participação imediata dos factos às autoridades civis competentes”.» 

 «Recomenda-se ainda que se faça “todo o possível para assegurar que haja apoio pastoral e ajuda terapêutica à vítima e à sua família, quando se mostre necessário e conveniente”.»

 «Nesse sentido, o documento episcopal sublinha que a “frontalidade da resposta das instituições da Igreja”, com a aplicação das penas canónicas e remissão ao foro civil dos abusadores, deve abrir caminho a “semelhante atitude de rejeição por outros grupos”.» 

 «Estas novas diretrizes têm como destinatários imediatos “o clero e todos os que trabalham ou colaboram de alguma forma na atividade da Igreja”, apelando ao “respeito pela dignidade das crianças, adolescentes e jovens menores”.» «As sanções previstas pela Igreja Católica podem chegar à suspensão do exercício do ministério sacerdotal e à demissão do estado clerical.»

 «Os últimos pontos do documento recomendam “grande prudência” nas “expressões de afeto”, falando na necessidade de promover um “saudável amadurecimento psicológico e afetivo dos candidatos e dos seminaristas”, bem como da vigilância sobre transferência de seminaristas ou de transferência de padres entre dioceses.» 

 Aqui fica o texto das diretrizes na íntegra!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"o aspeto mais importante é a qualidade".



Nesta notícia o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão tece os seguintes comentários aproposito dos resultados do estudo do Centro de Estudos de Religiões e Culturas da Universidade Católica Portuguesa:

«a quantidade não é fundamental" e que "o aspeto mais importante é a qualidade.”»


«"quem é católico é porque o quer" e "não por pressões familiares e socio-políticas", ligando essa realidade "a um clima de maior liberdade para que cada um possa tomar as suas opções".»
«considera os resultados como um desafio que lhe é feito" e que um dos caminhos passa por "ir ter com os jovens que nos desafiam e levar-lhes os valores de fé, sempre com uma mensagem renovada".»

Tenho que dizer que concordo totalmente com o Pe Manuel Morujão!! Ser Católico é muito mais do que ser batizado! As portas da Igreja têm que estar abertas! Mas será que faz sentido estarem escancaradas, para quem só quer receber os sacramentos para fazer festa (folclore)?



terça-feira, 17 de abril de 2012

A crescente descrença dos Católicos Portugueses







Nesta notícia fica evidente a diminuição de pessoas em Portugal que se dizem Católicas!! Mas isso não me preocupa!! O que me preocupa é o total desconhecimento do que é a Igreja, o Vaticano, esta grande e única instituição milenar! Senão vejamos, nesta noticia os que se dizem ateus argumentam a sua descrença com base nas seguintes alegações:

“Questionados sobre a razão de não terem qualquer religião, a maioria dos inquiridos apresentou três razões: convicção pessoal, desacordo com as doutrinas e regras das igrejas e por preferir ser autónomo face às normas e práticas das religiões.”



“Um em cada três inquiridos disse não concordar "com a doutrina de nenhuma Igreja ou religião" e 22,2% disse discordar das "regras morais das Igrejas e religiões". Mais de uma em cada dez pessoas (12,2%) apontou ainda o "mau exemplo das pessoas religiosas em geral" para não ter religião.”Essas pessoas esquecem-se do seguinte:



“Ao criar o homem à sua imagem, o próprio Deus inscreveu no coração humano o desejo de O ver. Mesmo que, muitas vezes, tal desejo seja ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a Si, para que viva e encontre n’Ele aquela plenitude de verdade e de felicidade, que ele procura sem descanso. Por natureza e por vocação, o homem é um ser religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. É este vínculo íntimo e vital com Deus que confere ao homem a sua dignidade fundamental.”

“A liberdade é o poder, dado por Deus ao homem, de agir e não agir, de fazer isto ou aquilo, praticando assim por si mesmo acções deliberadas. A liberdade caracteriza os actos propriamente humanos. Quanto mais faz o bem, mais alguém se torna livre. A liberdade atinge a perfeição quando é ordenada para Deus, sumo Bem e nossa Bem-aventurança. A liberdade implica também a possibilidade de escolher entre o bem e o mal. A escolha do mal é um abuso da liberdade, que conduz à escravatura do pecado.”

“O acto é moralmente bom quando supõe, ao mesmo tempo, a bondade do objecto, do fim em vista e das circunstâncias. O objecto escolhido pode, por si só, viciar toda a acção, mesmo se a sua intenção for boa. Não é lícito fazer o mal para que dele derive um bem. Um fim mau pode corromper a acção, mesmo que, em si, o seu objecto seja bom. Pelo contrário, um fim bom não torna bom um comportamento que for mau pelo seu objecto, uma vez que o fim não justifica os meios. As circunstâncias podem atenuar ou aumentar a responsabilidade de quem age, mas não podem modificar a qualidade moral dos próprios actos, não tornam nunca boa uma acção que, em si, é má.”