terça-feira, 17 de abril de 2012

A crescente descrença dos Católicos Portugueses







Nesta notícia fica evidente a diminuição de pessoas em Portugal que se dizem Católicas!! Mas isso não me preocupa!! O que me preocupa é o total desconhecimento do que é a Igreja, o Vaticano, esta grande e única instituição milenar! Senão vejamos, nesta noticia os que se dizem ateus argumentam a sua descrença com base nas seguintes alegações:

“Questionados sobre a razão de não terem qualquer religião, a maioria dos inquiridos apresentou três razões: convicção pessoal, desacordo com as doutrinas e regras das igrejas e por preferir ser autónomo face às normas e práticas das religiões.”



“Um em cada três inquiridos disse não concordar "com a doutrina de nenhuma Igreja ou religião" e 22,2% disse discordar das "regras morais das Igrejas e religiões". Mais de uma em cada dez pessoas (12,2%) apontou ainda o "mau exemplo das pessoas religiosas em geral" para não ter religião.”Essas pessoas esquecem-se do seguinte:



“Ao criar o homem à sua imagem, o próprio Deus inscreveu no coração humano o desejo de O ver. Mesmo que, muitas vezes, tal desejo seja ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a Si, para que viva e encontre n’Ele aquela plenitude de verdade e de felicidade, que ele procura sem descanso. Por natureza e por vocação, o homem é um ser religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. É este vínculo íntimo e vital com Deus que confere ao homem a sua dignidade fundamental.”

“A liberdade é o poder, dado por Deus ao homem, de agir e não agir, de fazer isto ou aquilo, praticando assim por si mesmo acções deliberadas. A liberdade caracteriza os actos propriamente humanos. Quanto mais faz o bem, mais alguém se torna livre. A liberdade atinge a perfeição quando é ordenada para Deus, sumo Bem e nossa Bem-aventurança. A liberdade implica também a possibilidade de escolher entre o bem e o mal. A escolha do mal é um abuso da liberdade, que conduz à escravatura do pecado.”

“O acto é moralmente bom quando supõe, ao mesmo tempo, a bondade do objecto, do fim em vista e das circunstâncias. O objecto escolhido pode, por si só, viciar toda a acção, mesmo se a sua intenção for boa. Não é lícito fazer o mal para que dele derive um bem. Um fim mau pode corromper a acção, mesmo que, em si, o seu objecto seja bom. Pelo contrário, um fim bom não torna bom um comportamento que for mau pelo seu objecto, uma vez que o fim não justifica os meios. As circunstâncias podem atenuar ou aumentar a responsabilidade de quem age, mas não podem modificar a qualidade moral dos próprios actos, não tornam nunca boa uma acção que, em si, é má.”

1 comentário:

  1. É um estudo preocupante e que a Igreja deve reflectir bem, pois a verdade é mesmo esta!
    Há cada vez menos crentes e pelas mais diversas razões... Mas posso dizer, na minha opinião, que as atitudes dos religiosos nem sempre são as mais correctas...e faz com que um cristão se pergunte que raio de ensinamentos são estes?! Tudo bem que são homens/mulheres como os outros e podem errar, mas o errar tem limites e eles/as têm de se lembrar que são a cara de uma Igreja!
    Mas não é só isto que afasta as pessoas, mas outras coisas, por isso se a Igreja quer voltar a crescer e a ter mais fiéis tem de pensar e agir, mudar...
    Como em tudo, precisa-se de uma lufada de ar fresco!

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