Família

A instituição família está falida! E está falida porquê? Porque o divórcio é um dos grandes estigmas da sociedade moderna! O divórcio está banalizado! E isso deve-se a quê?
Há falta de espírito de entrega! Há ambição exacerbada, que leva a que muitos casais não pense como casal, mas…. cada um por si! Onde se coloca a carreira profissional, o bem-estar individual, os seus caprichos e hábitos acima do bem-estar do casal!!
O casamento deve ser vivido com respeito mútuo, espírito de comunhão, partilha, deixa de ser o “eu” para ser o “nós”! O casamento só funciona quando há partilha, união e desprendimento! No casamento tem de haver objectivos comuns de vida, ideais de família, amor. Um amor desinteressado! Só vivendo o casamento como um sacramento se pode falar de família! Um sacramento é dom de Deus, é prova do amor de Deus para connosco!
Viver o casamento como sacramento é missão de todo o Cristão casado! O casamento é o pilar da família! Sem família a sociedade anda á deriva sem valores murais e sociais!
Rezemos e demos graças por todos os casais deste mundo! Para consigam construir uma família!

Destino

“Foi o destino” “ Já estava escrito”
Estes e outros comentários são comuns em muitos de nós! São tentativas de justificar algo que foge ao nosso controle, algo que não estamos à espera que aconteça! São situações tais como: uma morte, um acidente, uma doença etc…. Que nos fazem falar assim!
Para muitos de nós falar do destino é falar de predefinição! É falar de um caminho pré determinado antes de ser percorrido! É falar de nós seres humanos como se fossemos maquinas com determinadas funções predefinidas! É limitar a nossa existência!!
Na verdade o destino somos nós que o traçamos, com as nossas decisões, com os caminhos que escolhemos percorrer! Um caminho cheio de encruzilhadas e perigos!
Todos os dias Deus nos mostra o caminho da verdade, do amor! Um caminho difícil, que nos faz crescer como seres humanos e na fé! A nós nos compete escolher! De nós depende o nosso destino! Quem escolhe o caminho somos nós! Somos livres! Deus nos fez livres!!!
Pré definido está só a nossa morte! E até essa não tem dia nem hora marcada! Mas é o nosso destino um dia morrer!

A morte

Falar de morte é falar de vida! De uma vida que termina! Uma vida com história. Uma história feita com momentos alegres e momentos tristes, de motivos para sorrir e motivos para chorar. Cada vida é um dom de Deus! Só assim faz sentido viver! Só assim compreenderemos o motivo da nossa existência, a missão que Deus tem para cada um de nós!
A morte de alguém que nos é próximo tem de ser para nós muitas vezes motivo de revisão de vida, motivo de fortalecimento da nossa fé! A morte tem e deve ser encarada como algo natural, como uma mudança de vida! Da vida carnal para a vida espiritual! Se somos crentes temos de ter fé, acreditar que Deus no fim da nossa vida carnal nos acolhe em sua casa! A vida espiritual!!
Escrevo isto com o sentido de homenagear o meu Pai, um homem bom que Deus decidiu levar para junto Dele á poucos dias!

Trabalho precário

Em Portugal o trabalho precário tem vários rostos, alguns desses rostos são pouco visíveis! É com muita frequência escondido por detrás da fachada de grandes grupos empresariais, que se vangloriam falsamente de serem os grandes criadores de emprego deste pais, mas se esquecem que quando criam emprego na maioria dos casos pouco especializado, pouco estável (contratos a prazo que antes do funcionário passar a efectivo é na maioria dos casos despedido ou não lhe renovam o contrato), o estão a tirar a outros! Pessoas que têm nos seus pequenos negócios, o seu meio de subsistência, e vêm as grandes superfícies invadirem o seu nicho de mercado sem dó nem piedade!!
As empresas de trabalho temporário são outro caso de incentivo ao trabalho precário! Pois permitem aos empresários recrutar funcionários sem que os mesmos alguma vez tenham vínculo com a empresa, não obriga á formação contínua que está prevista na lei, criam uma maior pressão sobre os funcionários roçando quase a escravatura, e faz também com que o despedimento não implique custos á empresa. Quem fica em maus lençóis é o funcionário! Que fica desempregado e sem quaisquer direitos! Excepto o subsídio de desemprego! Caso nos últimos 24 meses tenha pelo menos 18 meses de trabalho! Senão nem isso!!!!
Por último os trabalhadores independentes (recibos verdes, empresários em nome individual), alguns jovens, ouros nem por isso, que se sujeitam a trabalhar sem quaisquer direitos a não ser o de trabalhar e fazer os descontos (segurança social) e pagar os seus impostos ( IVA, IRS).
Não têm sequer direito a subsídio de desemprego embora descontem tal como qualquer trabalhador dependente!
Trabalho precário um dos maiores pecados da sociedade Portuguesa!!!!!!!!!!!!!!