Em Abril desse mesmo ano entrou em vigor a nova lei da interrupção voluntária da gravidez!
Nessa altura os pró aborto diziam:
“A manutenção da vida, da saúde e da dignidade da mulher, e vai beneficiar principalmente as mulheres trabalhadoras e pobres que podem deixar de correr risco de vida e sofrer as humilhações inerentes à prática dos abortos clandestinos. Mas para que as mulheres não ponham em risco a sua vida e saúde é necessário, também, que a realização do aborto seja assegurada pelo Serviço Nacional de Saúde, e não dependa das clínicas privadas.”
Os pró vida diziam:
Hoje no jornal Diário de Noticias vem uma notícia que nos dá conta da inquietação do Coordenador nacional de Saúde Reprodutiva, que se diz preocupado com o cenário do aborto em Portugal. Nessa notícia Jorge Branco revela o seguinte:
“"É incrível a desresponsabilização de alguns casais." O aviso é do coordenador do Plano Nacional de Saúde Reprodutiva, Jorge Branco, referindo-se ao facto de 87% das mulheres que no ano passado abortaram na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), a maior do País, não usarem qualquer contraceptivo. Isto é, 1425 das 1632 que interromperam a gravidez não faziam planeamento familiar nem prevenção de doenças.”
“"A maioria das mulheres que veio à MAC não fazia planeamento familiar e mesmo depois do aborto algumas optaram por continuar a não fazer nenhum método contraceptivo", conta Jorge Branco, criticando. “
“Segundo o clínico, depois da interrupção voluntária da gravidez, todas as mulheres foram encaminhadas para consultas de planeamento familiar e houve 125 que continuaram a recusar usar contracepção.”
”A grande parte dos abortos foi de mulheres entre os 21 e 29 anos (674), seguida das grávidas dos 30 aos 39 anos (535). "Ainda estamos em crise, as mulheres não querem comprometer-se com mais encargos. E também pensam cada vez mais na sua carreira", explica Jorge Branco.”
Parece que os movimentos pró vida infelizmente tinham razão!
Ler mais:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1490920