Ontem ao ler um artigo de opinião do Pe Anselmo Borges publicado no jornal Diário de Noticias, fiquei com a nítida sensação que o teria de o partilhar com todos aqueles que costumam ler o meu blog.
Trata-se de um artigo de opinião que nos alerta (a nós Cristão) para a realidade presente da religiosidade a ocidente, uma religiosidade de preceitos, tradições, hábitos e de muita pouca Fé!!
Neste artigo o Pe Anselmo Borges fala-nos de uma carta enviada por Henri Boulad de 78 anos ao Papa Bento XVI. Henri Boulad é um jesuíta egípcio de rito melquita.
Não se trata de jesuíta qualquer:
“há treze anos que é reitor do colégio dos jesuítas no Cairo, depois de ter sido superior dos jesuítas em Alexandria, superior regional, professor de Teologia no Cairo. Conhece bem a hierarquia católica do Egipto e da Europa. Visitou quarenta países nos vários continentes, dando conferências, e publicou trinta livros em quinze línguas. A sua carta, inspirada na "liberdade dos filhos de Deus" e a partir de "um coração que sangra ao ver o abismo no qual a nossa Igreja está a precipitar-se", funda-se, pois, num "conhecimento real da Igreja universal e da sua situação actual".”
Nessa carta Henri Boulad alerta Bento XVI para a realidade do Catolicismo actual:
“Assiste-se à queda constante da prática religiosa. Quem frequenta as igrejas na Europa e no Canadá são pessoas da terceira idade, de tal modo que, por este andar, será necessário fechar igrejas e transformá-las em museus, mesquitas ou bibliotecas.”
“Os seminários e os noviciados também continuam a esvaziar-se.”
“São muitos os sacerdotes que abandonam, e os que ficam - a sua média etária ultrapassa frequentemente a da reforma - têm a seu cargo várias paróquias. "Muitos deles, tanto na Europa como no Terceiro Mundo, vivem em concubinato à vista dos fiéis, que normalmente os aceitam, e do seu bispo, que não aceita, mas vai fechando os olhos por causa da escassez de clero."”
“A linguagem da Igreja é "obsoleta, anacrónica, aborrecida, repetitiva, moralizante, completamente inadaptada ao nosso tempo".”
“Impõe-se uma "nova evangelização", inventando uma linguagem nova. "Temos de constatar que a nossa fé é muito cerebral, abstracta, dogmática, e se dirige muito pouco ao coração e ao corpo."”
“Não é, pois, de estranhar que muitos cristãos se voltem para as religiões da Ásia, as seitas, a New Age, o ocultismo. A fé cristã aparece-lhes hoje como "um enigma, restos de um passado acabado".”
“No plano moral, "as declarações do Magistério, repetidas à saciedade, sobre o casamento, a contracepção, o aborto, a eutanásia, a homossexualidade, o casamento dos padres, os divorciados que voltam a casar, etc., já não dizem nada a ninguém e apenas provocam indiferença".”
“A Igreja católica, que foi a grande educadora da Europa, "parece esquecer que esta Europa chegou à maturidade" e "não quer ser tratada como menor de idade".”
“Paradoxalmente, são as nações mais católicas do passado que agora caem no ateísmo, no agnosticismo, na indiferença. Quanto mais dominado e protegido pela Igreja foi um povo no passado, "mais forte é a reacção contra ela".”
Trata-se de um artigo de opinião que nos alerta (a nós Cristão) para a realidade presente da religiosidade a ocidente, uma religiosidade de preceitos, tradições, hábitos e de muita pouca Fé!!
Neste artigo o Pe Anselmo Borges fala-nos de uma carta enviada por Henri Boulad de 78 anos ao Papa Bento XVI. Henri Boulad é um jesuíta egípcio de rito melquita.
Não se trata de jesuíta qualquer:
“há treze anos que é reitor do colégio dos jesuítas no Cairo, depois de ter sido superior dos jesuítas em Alexandria, superior regional, professor de Teologia no Cairo. Conhece bem a hierarquia católica do Egipto e da Europa. Visitou quarenta países nos vários continentes, dando conferências, e publicou trinta livros em quinze línguas. A sua carta, inspirada na "liberdade dos filhos de Deus" e a partir de "um coração que sangra ao ver o abismo no qual a nossa Igreja está a precipitar-se", funda-se, pois, num "conhecimento real da Igreja universal e da sua situação actual".”
Nessa carta Henri Boulad alerta Bento XVI para a realidade do Catolicismo actual:
“Assiste-se à queda constante da prática religiosa. Quem frequenta as igrejas na Europa e no Canadá são pessoas da terceira idade, de tal modo que, por este andar, será necessário fechar igrejas e transformá-las em museus, mesquitas ou bibliotecas.”
“Os seminários e os noviciados também continuam a esvaziar-se.”
“São muitos os sacerdotes que abandonam, e os que ficam - a sua média etária ultrapassa frequentemente a da reforma - têm a seu cargo várias paróquias. "Muitos deles, tanto na Europa como no Terceiro Mundo, vivem em concubinato à vista dos fiéis, que normalmente os aceitam, e do seu bispo, que não aceita, mas vai fechando os olhos por causa da escassez de clero."”
“A linguagem da Igreja é "obsoleta, anacrónica, aborrecida, repetitiva, moralizante, completamente inadaptada ao nosso tempo".”
“Impõe-se uma "nova evangelização", inventando uma linguagem nova. "Temos de constatar que a nossa fé é muito cerebral, abstracta, dogmática, e se dirige muito pouco ao coração e ao corpo."”
“Não é, pois, de estranhar que muitos cristãos se voltem para as religiões da Ásia, as seitas, a New Age, o ocultismo. A fé cristã aparece-lhes hoje como "um enigma, restos de um passado acabado".”
“No plano moral, "as declarações do Magistério, repetidas à saciedade, sobre o casamento, a contracepção, o aborto, a eutanásia, a homossexualidade, o casamento dos padres, os divorciados que voltam a casar, etc., já não dizem nada a ninguém e apenas provocam indiferença".”
“A Igreja católica, que foi a grande educadora da Europa, "parece esquecer que esta Europa chegou à maturidade" e "não quer ser tratada como menor de idade".”
“Paradoxalmente, são as nações mais católicas do passado que agora caem no ateísmo, no agnosticismo, na indiferença. Quanto mais dominado e protegido pela Igreja foi um povo no passado, "mais forte é a reacção contra ela".”
"O diálogo com as outras Igrejas e religiões está hoje em "preocupante retrocesso".
Fala-nos também dos caminhos que a Igreja deve trilhar na sua opinião para dar um novo impulso á Igreja:
"A Igreja tem hoje uma necessidade imperiosa e urgente de uma tríplice reforma."
"Uma reforma teológica e catequética, para repensar a fé e "reformulá-la de modo coerente para os nossos contemporâneos"."
"Uma reforma pastoral, "para repensar de cabo a rabo as estruturas herdadas do passado"."
"Uma reforma espiritual, para revitalizar a mística e repensar os sacramentos."A Igreja de hoje é demasiado formal, demasiado formalista", como se o importante fosse "uma estabilidade puramente exterior, uma honestidade superficial, certa fachada"."
Ler mais: http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1488043&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco
Graça e paz
ResponderEliminarEstou escrevendo este comentário e pedindo licença para paravenizar a tua postura,leio alguns BLOGs católicos e fico decepcionado com o conteudo, chamando os PROTESTANTES de mentiroros e outros adjetivos que não quero reportar agora,porém, neste blog retrata apenas a FÉ CATÓLICA, temos um site exclusivamente EVANGÉLICO e não coloco matérias para denegrir nenhuma religião.
Parabéns
José Ailton Carvalho
www.extremosulgospel.com.br