Faz amanhã três anos que se deu em Portugal o referendo sobre o aborto. Faz três anos que o sim ganhou.
Em Abril desse mesmo ano entrou em vigor a nova lei da interrupção voluntária da gravidez!
Nessa altura os pró aborto diziam:
“ A via imediata para acabar com os julgamentos de mulheres e permitir o direito democrático da realização de abortos em condições dignas e com os elementares cuidados de saúde.”
“A manutenção da vida, da saúde e da dignidade da mulher, e vai beneficiar principalmente as mulheres trabalhadoras e pobres que podem deixar de correr risco de vida e sofrer as humilhações inerentes à prática dos abortos clandestinos. Mas para que as mulheres não ponham em risco a sua vida e saúde é necessário, também, que a realização do aborto seja assegurada pelo Serviço Nacional de Saúde, e não dependa das clínicas privadas.”
Os pró vida diziam:
“A manutenção da vida, da saúde e da dignidade da mulher, e vai beneficiar principalmente as mulheres trabalhadoras e pobres que podem deixar de correr risco de vida e sofrer as humilhações inerentes à prática dos abortos clandestinos. Mas para que as mulheres não ponham em risco a sua vida e saúde é necessário, também, que a realização do aborto seja assegurada pelo Serviço Nacional de Saúde, e não dependa das clínicas privadas.”
Os pró vida diziam:
“O perigo de o aborto se transformar num método anti-contraceptivo.”
“Por ecografia todos sabem que um feto às 10 semanas já tem um sistema vascular formado, tem braços e pernas constituídos em fase de desenvolvimento!”
Hoje no jornal Diário de Noticias vem uma notícia que nos dá conta da inquietação do Coordenador nacional de Saúde Reprodutiva, que se diz preocupado com o cenário do aborto em Portugal. Nessa notícia Jorge Branco revela o seguinte:
“"É incrível a desresponsabilização de alguns casais." O aviso é do coordenador do Plano Nacional de Saúde Reprodutiva, Jorge Branco, referindo-se ao facto de 87% das mulheres que no ano passado abortaram na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), a maior do País, não usarem qualquer contraceptivo. Isto é, 1425 das 1632 que interromperam a gravidez não faziam planeamento familiar nem prevenção de doenças.”
“"A maioria das mulheres que veio à MAC não fazia planeamento familiar e mesmo depois do aborto algumas optaram por continuar a não fazer nenhum método contraceptivo", conta Jorge Branco, criticando. “
“Segundo o clínico, depois da interrupção voluntária da gravidez, todas as mulheres foram encaminhadas para consultas de planeamento familiar e houve 125 que continuaram a recusar usar contracepção.”
”A grande parte dos abortos foi de mulheres entre os 21 e 29 anos (674), seguida das grávidas dos 30 aos 39 anos (535). "Ainda estamos em crise, as mulheres não querem comprometer-se com mais encargos. E também pensam cada vez mais na sua carreira", explica Jorge Branco.”
Parece que os movimentos pró vida infelizmente tinham razão!
Ler mais:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1490920
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