quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Fórum Social Mundial «» Fórum de Davos





Num pequeno e humilde confronto de conclusões retiradas por quem esteve presente nestes dois inventos, vejamos as diferenças existentes entre aqueles que detêm o poder económico e politico e os outros……..

No final do Fórum de Davos, surgiram as seguintes declarações e noticias a publico:

“O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou que há um regresso ao crescimento económico "mais rápido do que o esperado, mas que é frágil".”

“Já o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, afirmou que se deve "melhorar consideravelmente a regulação" do sistema financeiro e torná-lo "mais resistente do que anteriormente", com normas globais.”

“Larry Summers, o principal assessor para a política económica do Presidente norte-americano, Barack Obama, assinalou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre de 2009, de 5,7%, não é suficiente "para abrir a garrafa de champanhe".”

“Na conclusão dos trabalhos deste 40º Fórum Económico Mundial, os participantes concordaram em repensar, reconstruir e redesenhar a economia global assente em princípios de sustentabilidade. Para Azim H. Premji, presidente da multinacional indiana Wipro, a recessão demonstrou que é necessário ouvir as vozes que emanam dos países fora do G8. "A auto-confiança dos países emergentes é completamente diferente", sustentou.”
“Bill e Melinda Gates apelaram ao contributo de todos para reunir 10 mil milhões de dólares (cerca de sete mil milhões de euros) para vacinar oito milhões de crianças na próxima década. Desde o seu lançamento, há 10 anos, a Aliança Global para a Vacinação e Imunização (GAVI) já salvou quatro milhões de vidas e imunizou mais de 256 milhões de crianças nos países mais pobres do Mundo.”

“Paralelamente, o FMI está a trabalhar na criação de um fundo "verde" no valor de 100 mil milhões de dólares (72,1 mil milhões de euros) para ajudar os países a enfrentarem as alterações climáticas. "É necessário ser criativo", na medida em que os países em desenvolvimento não têm meios para tomar as medidas necessárias e a capacidade dos países desenvolvidos é igualmente limitada pelos problemas financeiros resultantes da crise económica, afirmou Dominique Strauss-Kahn.”

Ler mais:

http://aeiou.expresso.pt/desilusao-na-cozinha-de-davos=f561195

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1483530&seccao=Europa






Já no fim do Fórum Social Mundial, o fórum dos outros, dos pobres, chegou a publico as seguintes conclusões:

“um dos coordenadores do FSM e presidente da CUT, Celso Woyciechwoski. Os dados foram apresentados no início desta tarde, em mesa para avaliação, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa.”

“Woyciechwoski avalia que a expressiva participação da sociedade no FSM demonstra ao mundo a existência de construções colectivas de todas as ordens com o objectivo de buscar um mundo melhor.”

““A crise económica mundial de 2008 e 2009 mostrou que o Fórum estava correcto em seus apontamentos, pois evidenciou o esgotamento do capitalismo neoliberal”, pondera Woyciechwoski.”

“A edição 2010 do Fórum, acrescenta, reforçou a necessidade de se construir um mundo mais solidário e sustentável. O organizador aponta mudanças na política da América Latina e fatos inéditos, como a eleição de Barak Obama nos Estados Unidos, como demonstrações de que a humanidade busca novas possibilidades para a sociedade. Woyciechwoski ainda percebe que poderia ter ocorrido maior participação “por parte da gestão pública do RS nos debates e diálogos”.”

“Um dos membros do Conselho Internacional do Fórum e do Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo Fórum Social Mundial (GRAP), Francisco Whitaker, destaca o que essa edição do FSM coincide com sinais de crise mundial do capitalismo. Ele enfatiza que os debates do Fórum em 2010 apontam a necessidade de buscar lógicas económicas diferentes.”

““O FSM reforçou que é preciso haver outra cultura política, que supere a luta pelo poder”, disse Whitaker.”

“É preciso haver entendimento de que certos bens da humanidade não podem ser transformados em mercadoria, privatizados”, afirma Whitaker. O conceito de gratuidade, relacionado com direito de acesso a bens e serviços, foi outro debatido no FSM 10 anos.”

Ler mais:

http://fsm10.procempa.com.br/wordpress/?p=2810

http://fsm10.procempa.com.br/wordpress/?p=2802

http://seminario10anosdepois.wordpress.com/


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