A cinco anos de 2015, Ban Ki-moon actual Secretario Geral da ONU lançou um apelo para que na sessão de Setembro deste ano se reflicta sobre os chamados Objectivos do Milénio. Objectivos esses que foram estabelecidos e aprovados por todos os membros das Nações Unidas no ano 2000, e para alcançar até 2015!
A cinco anos da meta muito está por fazer, mas, Ban Ki-moon ainda acredita que é possível concretizar tal projecto tão ambicioso!
O artigo de opinião do Doutor Mário Soares publicado esta semana no jornal Diário de Noticias dá-nos conta disso, e de muito mais:
“O secretário-geral da ONU entende que temos hoje "os conhecimentos e os recursos necessários destinados a reduzir substancialmente a pobreza, a fome, a doença, a mortalidade materno- -infantil e outros males, até 2015". E vai mais longe. Afirma (cito): "Ficar além dos Objectivos seria um fracasso inaceitável, no plano moral e prático." E acrescenta com extrema lucidez, quanto a mim: "Se fracassarmos a resolução dos perigos do mundo - a instabilidade, a violência, as doenças epidémicas, a degradação ambiental, o crescimento populacional descontrolado -, agravar-se-ão todos." Perigosamente.”
“No apelo lançado, Ban Ki- -moon diz que houve alguns progressos, embora desiguais e lentos. No entanto, afirma que a ausência de maiores progressos deve-se "não ao facto de os Objectivos do Milénio serem inatingíveis ou à falta de tempo, mas sim à circunstância de os compromissos assumidos não estarem a ser respeitados e à falta de recursos suficientes, de motivação e de responsabilização. Isto significa que não têm sido assegurados os financiamentos, serviços, apoio técnico e parcerias necessários. Devido a estas deficiências, a melhoria de vida dos pobres tem sido inaceitavelmente lenta, enquanto alguns melhoramentos, duramente conquistados, estão a ser erodidos pelas crises alimentar e económica".”
“E acrescenta: "Os países necessitam de políticas macroeconómicas, voltadas para o futuro, para apoiar um crescimento estável e amplo, devendo, por exemplo, adoptar políticas de investimento público e promover a protecção social universal". Excelente apelo o do actual secretário-geral da ONU! Assim os líderes dos Estados e dos partidos o compreendam e sigam…”
Ler mais: http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1525713&seccao=M%E1rio Soares&tag=Opini%E3o - Em Foco
A cinco anos da meta muito está por fazer, mas, Ban Ki-moon ainda acredita que é possível concretizar tal projecto tão ambicioso!
O artigo de opinião do Doutor Mário Soares publicado esta semana no jornal Diário de Noticias dá-nos conta disso, e de muito mais:
“O secretário-geral da ONU entende que temos hoje "os conhecimentos e os recursos necessários destinados a reduzir substancialmente a pobreza, a fome, a doença, a mortalidade materno- -infantil e outros males, até 2015". E vai mais longe. Afirma (cito): "Ficar além dos Objectivos seria um fracasso inaceitável, no plano moral e prático." E acrescenta com extrema lucidez, quanto a mim: "Se fracassarmos a resolução dos perigos do mundo - a instabilidade, a violência, as doenças epidémicas, a degradação ambiental, o crescimento populacional descontrolado -, agravar-se-ão todos." Perigosamente.”
“No apelo lançado, Ban Ki- -moon diz que houve alguns progressos, embora desiguais e lentos. No entanto, afirma que a ausência de maiores progressos deve-se "não ao facto de os Objectivos do Milénio serem inatingíveis ou à falta de tempo, mas sim à circunstância de os compromissos assumidos não estarem a ser respeitados e à falta de recursos suficientes, de motivação e de responsabilização. Isto significa que não têm sido assegurados os financiamentos, serviços, apoio técnico e parcerias necessários. Devido a estas deficiências, a melhoria de vida dos pobres tem sido inaceitavelmente lenta, enquanto alguns melhoramentos, duramente conquistados, estão a ser erodidos pelas crises alimentar e económica".”
“E acrescenta: "Os países necessitam de políticas macroeconómicas, voltadas para o futuro, para apoiar um crescimento estável e amplo, devendo, por exemplo, adoptar políticas de investimento público e promover a protecção social universal". Excelente apelo o do actual secretário-geral da ONU! Assim os líderes dos Estados e dos partidos o compreendam e sigam…”
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