Ao ler esta noticia: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1351273&seccao=Europa
Fiquei com a nítida sensação que a Igreja deveria fazer um debate sério, cuidadoso e esclarecido sobre a eutanásia. Definir de forma clara o que é e o que não é eutanásia!
Explicar, expor os docomentos da Igreja – encíclicas, cartas, etc – que se referem ao valor da vida, aquilo que a Igreja defende!
Definir uma linha, uma regra de procedimento, para que todos os Católicos possam ter uma opinião coerente e esclarecida sobre o assunto. Sem dogmas, nem fundamentalismos!
Pois desde o Concilio Vaticano II, que a Igreja defende que, a vida é um valor sem preço, mas, que manter a vida artificialmente, não é aceitável! Senão vejamos:
CATECISMODAIGREJA CATÓLICA
Compêndio
470. Que proíbe o quinto mandamento?
Compêndio
470. Que proíbe o quinto mandamento?
2268-2283 2321-2326
O quinto mandamento proíbe como gravemente contrários à lei moral:
O homicídio directo e voluntário e a cooperação nele;
O aborto directo, querido como fim ou como meio, e também a cooperação nele, crime que leva consigo a pena de excomunhão, porque o ser humano, desde a sua concepção, deve ser, em modo absoluto, respeitado e protegido totalmente;
A eutanásia directa, que consiste em pôr fim à vida de pessoas com deficiências, doentes ou moribundas, mediante um acto ou omissão duma acção devida;
O suicídio e a cooperação voluntária nele, enquanto ofensa grave ao justo amor de Deus, de si e do próximo: a responsabilidade pode ser ainda agravada por causa do escândalo ou atenuada por especiais perturbações psíquicas ou temores graves.
471. O que é consentido, medicamente, quando a morte é tida como iminente?
O homicídio directo e voluntário e a cooperação nele;
O aborto directo, querido como fim ou como meio, e também a cooperação nele, crime que leva consigo a pena de excomunhão, porque o ser humano, desde a sua concepção, deve ser, em modo absoluto, respeitado e protegido totalmente;
A eutanásia directa, que consiste em pôr fim à vida de pessoas com deficiências, doentes ou moribundas, mediante um acto ou omissão duma acção devida;
O suicídio e a cooperação voluntária nele, enquanto ofensa grave ao justo amor de Deus, de si e do próximo: a responsabilidade pode ser ainda agravada por causa do escândalo ou atenuada por especiais perturbações psíquicas ou temores graves.
471. O que é consentido, medicamente, quando a morte é tida como iminente?
2278-2279
Os cuidados habitualmente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. São legítimos o uso de analgésicos, que não têm como fim a morte, e também a renúncia ao «excesso terapêutico», isto é, à utilização de tratamentos médicos desproporcionados e sem esperança razoável de êxito positivo.
Ler: http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/archive_2005_compendium-ccc_po.html#«AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO»
Será que estes princípios já estão ultrapassados?
em relação à eutanásia não consigo ter uma ideia fundamentada porque se por um lado, acho que ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém, por outro lado, não consigo aceitar que, uma pessoa que esteja uma vida inteira em sofrimento e que não vão existir melhoras, seja submetida a essa dor durante anos! porque não a eutanásia nestes casos?? será melhor a pessoa e os familiares passarem anos neste impasse??
ResponderEliminaracho que se houver justificação, ordem médica e consentimento da família porque não??
talvez esteja a pensar mal...mas tal como disse não sei em qual dos lados estou....é o tal "acho que sim, mas penso que não".