domingo, 20 de dezembro de 2009

“COP15 um fracasso”



Depois de 13 dias de negociações, debates, encontros e desencontros, uma maratona; o que é que se decidiu fazer para atenuar os problemas climatéricos do nosso planeta? Pouco ou quase nada!
A cimeira de Copenhaga terminou com um acordo muito longe do que se ambicionava, do que grande parte da humanidade estava á espera!
Ao invés de um novo tratado contra o aquecimento global, legalmente vinculativo e adoptado por todos os países da ONU, tudo o que emergiu do encontro foi um acordo voluntário, para já subscrito por algumas nações. Segundo o acordo, os países que o adoptarem prometem fazer mais esforços para combater as alterações climáticas, mas sem qualquer compromisso legal.

Esse acordo foi denominado “Acordo de Copenhaga”. Acordo esse que omite o montante global da redução das emissões de (GEE), ao contrário do que era exigido pela maioria dos países participantes, como também não leva em contra o objectivo estabelecido pela ONU de que o bloco dos países ricos adoptasse valores homogéneos de redução de emissões para 2020 e 2050.
Documento que não estipula tão-pouco o compromisso de conter as emissões poluentes até 2050, limitando-se apenas a recolher as propostas a médio prazo anunciadas voluntariamente por cada país.
Basicamente todas as decisões importantes, entre as quais as metas de redução de emissões globais, foram adiadas para a próxima reunião das partes da Convenção Quadro da ONU sobre as Alterações Climáticas, a realizar no final de 2010, no México.

Que Deus ilumine a todos aqueles que podem fazer algo pelo nosso planeta, pelo universo!

Sim, insensatos são todos aqueles homens
em que se instalou a ignorância de Deus
e que, a partir dos bens visíveis,
não foram capazes de descobrir aquele que é,
nem, considerando as obras, reconheceram o Artífice.
Antes foi o fogo, o vento ou o ar subtil,
a abóbada estrelada, ou a água impetuosa,
ou os luzeiros do céu que tomaram por deuses, governadores do mundo.
Se, fascinados pela sua beleza, os tomaram por deuses,
aprendam quão mais belo que tudo é o Senhor,
pois foi o próprio autor da beleza que os criou.
E se os impressionou a sua força e o seu poder,
compreendam quão mais poderoso é aquele que os criou,
pois na grandeza e na beleza das criaturas
se contempla, por analogia, o seu Criador.
Estes, contudo, merecem só uma leve censura
porque talvez se extraviem, apenas
por buscarem Deus e quererem encontrá-lo.
Movendo-se no meio das suas obras, investigam-nas,
mas deixam-se seduzir pela aparência,
pois são belas as coisas que vêem.
De qualquer modo, nem sequer estes são desculpáveis,
porque, se tiveram tanta capacidade
para poderem perscrutar o universo,
como não descobriram, primeiro, o Senhor dessas coisas?
(Sab 13, 1-9)

Ler mais:

http://static.publico.clix.pt/copenhaga/noticias.aspx

http://dn.sapo.pt/especiais/especial.aspx?especial=Cimeira de Copenhaga&seccao=Mundo

http://aeiou.visao.pt/copenhaga-2009=s25203?mid1=vs.menus/132&m2=376

http://aeiou.expresso.pt/alteracoes-climaticas=s25260

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