"Estavam três guardas na sala, um à minha direita, um à esquerda e o outro aos meus pés. A enfermeira tentou três vezes apanhar as minhas veias no braço esquerda, o enfermeiro tentou três vezes as veias do meu braço direito."
“Depois de uma pausa, regressou. Nessa altura, Romell mal conseguia "segurar" os braços que escorriam sangue e um dos guardas colocou-lhe a mão no ombro e disse "descontraia".”
"Comecei a ficar nervoso. Chorava. Os enfermeiros picavam nas zonas feridas onde jorrava sangue. Pedi-lhes para pararem e pedi para falar com o meu advogado".
“ Os carrascos continuaram a missão. Enquanto ela picava a perna esquerda ele fazia o mesmo no tornozelo direito. "A dor atingiu o máximo. A agulha tocou no osso e eu gritei." “
Uma notícia que relata o sofrimento de um condenado á pena de morte que ao fim de duas horas detido na sala de execuções saiu da sala vivo.
Este homem foi condenado á pena de morte por ter violado e assassinado uma jovem de 14 anos.
Crime abominável, reprovável, que deve ser severamente punido! Mas …pena de morte? Não!
Porque ninguém tem direito a tirar a vida um ser humano, por mais cruel e criminoso que seja!
Porque todo o ser humano tem direito ao arrependimento, á conversão, que a pena de morte muitas vezes impede por interromper a vida, por retirar á vida tempo de meditação, de auto-avaliação.
Porque nem sempre a justiça é justa. Em quantos casos de condenados e executados se vem a descobrir que afinal eram inocentes?
Porque a pena de morte vai contra os direitos humanos. É um atentado há vida humana que não tem preço!
Porque como esta notícia o demonstra, a pena de morte implica sofrimento, dor, agonia, etc, por mais rápida e indolor que nos pareça! É um sofrimento infundamentado, desnecessário e desumano! Algo que não se compreende numa época em que tanto se fala de Direitos Humanos!
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