No artigo de opinião de João César das Neves publicado no jornal Diário de Noticias, fala-se de casamentos, emigração e de política.
Ao contrário do que normalmente acontece, eu discordo de algumas das suas opiniões!
Neste artigo João César das Neves escreve o seguinte:
“Não só o total de casamentos se reduziu fortemente, caindo para metade de 1977 a 2007 e 30% desde 1997, mas nesse período entraram em Portugal mais de 220 mil imigrantes. Como são em geral jovens, casadoiros e vêm de países não católicos, isso justifica grande parte do fenómeno.”
Ao contrário do que normalmente acontece, eu discordo de algumas das suas opiniões!
Neste artigo João César das Neves escreve o seguinte:
“Não só o total de casamentos se reduziu fortemente, caindo para metade de 1977 a 2007 e 30% desde 1997, mas nesse período entraram em Portugal mais de 220 mil imigrantes. Como são em geral jovens, casadoiros e vêm de países não católicos, isso justifica grande parte do fenómeno.”
"A menor religiosidade das pessoas." Isto contraria os resultados da Sociologia da Religião, que apontam precisamente a tendência oposta. As pessoas não estão a diminuir a sua religiosidade, mesmo quando reduzem a adesão a cultos formais.”
Embora concorde que o número de emigrantes “não Católicos” contribua para o decréscimo de casamentos pela Igreja, considero que, a tal redução de “adesão a cultos formais” é ainda a maior responsável!
“Aliás o próprio artigo se dá conta de algo estranho, ao afirmar: "Curiosamente, noutros marcos importantes da vida religiosa dos crentes, como baptismo, primeira comunhão ou crisma (confirmação do baptismo), a descida não é tão acentuada." Isto só é curioso para quem não entende o que está a acontecer e, mais uma vez, não nota que o número de nascimentos não é comparável. O número de baptizados em Portugal é estável há 25 anos, caindo a percentagem por causa dos imigrantes.”
Os Sacramentos estão banalizados! Hoje em dia muitas das pessoas recorrem á Igreja para receber os Sacramentos, mas não querem fazer parte Dela! Os Sacramentos são cada vez mais vistos como motivo de festa e pouco mais!
“O Governo, que no Programa de 2005 nem sequer citava a evolução demográfica, seguiu nestes quatro anos uma linha política bem clara, de agravamento da situação. Financiando abortos, facilitando divórcios e fomentando o casamento de homossexuais, pode dizer-se que a política é um importante factor na promoção da desgraça. Ela é o suspeito que falta.Que se podia ter feito para enfrentar a questão? Em tema tão básico e pessoal, como envolver os ministros? Todos os nossos parceiros europeus, embora em situações bastante menos graves, há décadas que ensaiam estratégias. Há já larga experiência e vasto conjunto de resultados, sucessos e fiascos, onde se pode aprender. Claro que esses países, coitados, não puderam gozar da maravilhosa "modernidade" que o eng. Sócrates nos preparou.O futuro, sofrendo as terríveis consequências, abominará a cegueira e irresponsabilidade dos que abandonam a realidade para se embalar em ideologias antifamília. Sem famílias sólidas, tudo se extingue.”
Concordo em grande parte com esta opinião! Mas acho que os Padres, as Dioceses, a Igreja Portuguesa, por um lado deve promover uma maior formação das suas comunidades, por outro, não deve escancarar as portas, sim promover o sentido de compromisso e responsabilidade a todos aqueles que a Ela, a Igreja, pretendem aderir!
Só assim se criam Cristãos cientes das suas obrigações e direitos, tanto religiosos como sociais e políticos!
Igrejas cheias de ateus não cria sociedades Cristãs!
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http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1401523&seccao=Jo%E3o C%E9sar das Neves&tag=Opini%E3o - Em Foco
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