quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Igrejas cheias de ateus não cria sociedades Cristãs!


No artigo de opinião de João César das Neves publicado no jornal Diário de Noticias, fala-se de casamentos, emigração e de política.

Ao contrário do que normalmente acontece, eu discordo de algumas das suas opiniões!
Neste artigo João César das Neves escreve o seguinte:

“Não só o total de casamentos se reduziu fortemente, caindo para metade de 1977 a 2007 e 30% desde 1997, mas nesse período entraram em Portugal mais de 220 mil imigrantes. Como são em geral jovens, casadoiros e vêm de países não católicos, isso justifica grande parte do fenómeno.”

"A menor religiosidade das pessoas." Isto contraria os resultados da Sociologia da Religião, que apontam precisamente a tendência oposta. As pessoas não estão a diminuir a sua religiosidade, mesmo quando reduzem a adesão a cultos formais.”


Embora concorde que o número de emigrantes “não Católicos” contribua para o decréscimo de casamentos pela Igreja, considero que, a tal redução de “adesão a cultos formais” é ainda a maior responsável!

“Aliás o próprio artigo se dá conta de algo estranho, ao afirmar: "Curiosamente, noutros marcos importantes da vida religiosa dos crentes, como baptismo, primeira comunhão ou crisma (confirmação do baptismo), a descida não é tão acentuada." Isto só é curioso para quem não entende o que está a acontecer e, mais uma vez, não nota que o número de nascimentos não é comparável. O número de baptizados em Portugal é estável há 25 anos, caindo a percentagem por causa dos imigrantes.”

Os Sacramentos estão banalizados! Hoje em dia muitas das pessoas recorrem á Igreja para receber os Sacramentos, mas não querem fazer parte Dela! Os Sacramentos são cada vez mais vistos como motivo de festa e pouco mais!

“O Governo, que no Programa de 2005 nem sequer citava a evolução demográfica, seguiu nestes quatro anos uma linha política bem clara, de agravamento da situação. Financiando abortos, facilitando divórcios e fomentando o casamento de homossexuais, pode dizer-se que a política é um importante factor na promoção da desgraça. Ela é o suspeito que falta.Que se podia ter feito para enfrentar a questão? Em tema tão básico e pessoal, como envolver os ministros? Todos os nossos parceiros europeus, embora em situações bastante menos graves, há décadas que ensaiam estratégias. Há já larga experiência e vasto conjunto de resultados, sucessos e fiascos, onde se pode aprender. Claro que esses países, coitados, não puderam gozar da maravilhosa "modernidade" que o eng. Sócrates nos preparou.O futuro, sofrendo as terríveis consequências, abominará a cegueira e irresponsabilidade dos que abandonam a realidade para se embalar em ideologias antifamília. Sem famílias sólidas, tudo se extingue.”

Concordo em grande parte com esta opinião! Mas acho que os Padres, as Dioceses, a Igreja Portuguesa, por um lado deve promover uma maior formação das suas comunidades, por outro, não deve escancarar as portas, sim promover o sentido de compromisso e responsabilidade a todos aqueles que a Ela, a Igreja, pretendem aderir!


Só assim se criam Cristãos cientes das suas obrigações e direitos, tanto religiosos como sociais e políticos!

Igrejas cheias de ateus não cria sociedades Cristãs!

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