“A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na «missão» do Filho e do Espírito Santo”
“Para isso, precisamente, enviou Cristo o Espírito Santo da parte do Pai, para realizar no interior das almas a sua obra salvadora e impelir a Igreja à sua própria dilatação”
“«Ide por todo o mundo, proclamai a Boa Nova a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado, será salvo; mas quem não acreditar, será condenado» (Mc. 16,15 ss.). Daí vem à Igreja o dever de propagar a fé e a salvação de Cristo, tanto em virtude do expresso mandamento que dos Apóstolos herdou a Ordem dos Bispos ajudada pelos presbíteros em união com o sucessor de Pedro e sumo pastor da Igreja, como em virtude da vida comunicada aos seus membros por Cristo, «do qual o corpo todo inteiro bem ajustado e coeso por toda a espécie de junturas que o alimentam, com a acção proporcionada a cada membro, realiza o seu crescimento em ordem à própria edificação na caridade» (Ef. 4,16). A missão da Igreja realiza-se pois, mediante a actividade pela qual, obedecendo ao mandamento de Cristo e movida pela graça e pela caridade do Espírito Santo, ela se torna actual e plenamente presente a todos os homens ou povos para os conduzir à fé, liberdade e paz de Cristo, não só pelo exemplo de vida e pela pregação mas também pelos sacramentos e pelos restantes meios da graça, de tal forma que lhes fique bem aberto caminho livre e seguro para participarem plenamente no mistério de Cristo.”
Mais de quarenta anos depois, este Decreto ad Gentes continua em muitos locais fechado na gaveta, esquecido e até ignorado. Senão vejamos:
Ainda hoje falar de missão em muitas Paróquias, Vigararias e até Dioceses é falar de algo que compete aos missionários e suas instituições. O que como está demonstrado no Decreto ad Gentes não corresponde á verdade!
Alguns Padres e Bispos Diocesanos ainda evidenciam alguma resistência, falta de sensibilidade para com as missões, para com a Igreja fora de portas. Transmitindo este espírito às suas comunidades. Não dando qualquer espaço ou importância á missão, aos missionários!
Mas, em contra ponto, têm surgido algumas experiencias de missão interessantes, bem sucedidas, que é bom realçar. São exemplos a seguir!
Dioceses e Paróquias que aderiram a projectos de geminação, projectos dinâmicos, ambiciosos, com grande dimensão missionaria.Um intercâmbio de ideias, conhecimentos e culturas, enriquecedor para todos os envolvidos! Bispos, Sacerdotes e Leigos, têm a excelente oportunidade de engrandecer sua experiencia como Cristãos, como Povo de Deus!
Ser Cristão é ser missionário, em qualquer lugar, em qualquer circunstancia!!
Ler mais:
Sem comentários:
Enviar um comentário