Educação sexual nas escolas

Não sendo contra a educação sexual nas escolas, acho que primeiro terá de se educar a família e a sociedade! O que é quase uma utopia!
Tal como escrevi na publicação “ Sexo e a Sociedade”, a sexualidade está a ser muito mal tratada pela sociedade, onde o sexo é visto como mero instrumento de prazer. O que pode fazer o Ministério da Educação para alterar este panorama social? Pouco, muito pouco! Porque não é a distribuir preservativos, a explicar o que é uma relação sexual, a falar das doenças sexualmente transmissíveis ou a informar sobre os métodos anti-cotrcetivos que se transmite o verdadeiro significado da sexualidade na vida de qualquer ser humano! Não que esses conhecimentos sejam incorrectos, mas tudo isto sem consciência da verdadeira importância da sexualidade, transforma os jovens em seres incompletos, premiáveis a falsas felicidades, a prazeres instantâneos e pouco duradoiros.
A sexualidade faz parte da natureza humana, tal como comer para não morrer, beber agua para não desidratar; a sexualidade é um meio de procriação para perseverar a espécie. São traços comuns ao homem e aos outros animais. Mas nós, seres humanos somos mais do que simples animais, somos animais racionais. O que no que se refere á sexualidade nem sempre somos muito racionais. A sexualidade deve ser vivida com dignidade, respeito e amor. Valores cada vez menos comuns na sociedade, o que só por si dificulta a formação como cidadãos, aos jovens! Os pais têm ou deveriam ter um papel muito importante” talvez o mais importante” na educação sexual dos filhos, é na família pelo exemplo transmitido, pelo acompanhamento do desenvolvimento físico e sexual, pela transmissão de princípios morais e de sociabilização, que os jovens crescem como Pessoa com P grande. É na família que os jovens vão aprender a valorizar a sexualidade e não a banalizar a sexualidade. No seio da família está a essência da boa educação sexual. Se não for na família dificilmente será na escola e muito menos na sociedade que o jovem vai aprender a viver a sua sexualidade com a consciência correspondente á dignidade humana, o animal escolhido por Deus para O ajudar a governar e cuidar do mundo!