terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Papa não é só o chefe da Igreja!


Nestas ultimas semanas muito se tem falado na encíclica “Caridade na Verdade", a ultima encíclica de Bento XVI. Nesta encíclica fala-se de economia, capitalismo, crise, pobreza etc.


Nesta encíclica Bento XVI fala-nos da actualidade mundial! Do mundo em que vivemos!


Mas, esta encíclica parece-me difícil de entender por uma boa parte das pessoas actualmente!


E porquê?


Primeiro, porque a maioria das pessoas tem grande dificuldade em definir correctamente as palavras, caridade, verdade e amor! Caridade para muitas pessoas, não significa mais do que ajudar um mendigo! Verdade para muitas pessoas não passa de uma regra que se ensina as crianças! Amor, amor é frequentemente confundido com sexo! Estas três palavras significam muito mais do que isso!
Caridade, caridade é bondade, é condescendência, é generosidade, é tolerância é amor………. Para com todo e qualquer ser humano!
Verdade, verdade é sinceridade, é lealdade, é honestidade, é justiça………. Para com todo e qualquer se humano!
Amor, amor é respeito, é lealdade, é estima, é benevolência, é caridade …………. Para com todo e qualquer se humano!


Segundo, porque neste mundo, mundo de egoísmos, ostentações, ateísmos ………. Deus tem um lugar muito pequeno no coração das pessoas, que o substituíram pelas mais variadas coisas, como já referi!
Ao ponto de esta encíclica de Bento XVI ter dado tanto que falar, de ter criado alguma polémica!
Bento XVI não fez mais do que denunciar e alertar a sociedade, a humanidade, para a situação actual!

Tem autoridade e legitimidade para o fazer? Tem, claro que tem!!!!


A quem devemos a nossa cultura, a nossa historia, a nossa identidade?
Á Igreja! Quem é o chefe da Igreja? Bento XVI! É ai que está a Sua autoridade e legitimidade!!


Só quem desconhece a historia pode questionar a autoridade e legitimidade de Bento XVI!!!

Foi após a leitura e reflexão do artigo de opinião do senhor João César das Neves, publicado no jornal Diário de Noticias de ontem, que me dispus a escrever este artigo. Aqui vai um cheirinho desse belíssimo artigo só para aguçar a curiosidade:



“Desde 1891, os Papas escreveram uma sequência de textos alinhando a visão cristã sobre os problemas político- -económicos. "Caridade na Verdade", a primeira do segundo século e a mais longa das encíclicas de doutrina social da Igreja, traz algo de novo. Tratando vasto leque de temas e tirando consequências aplicadas, Bento XVI põe a descoberto o fundamento teológico e doutrinal dessas respostas. Como num relógio transparente, vê-se o mecanismo que nos traz o resultado.”


“Daqui o Papa tira conclusões cortantes e directas que, sem atacar ninguém, exprimem a profundidade de convicções e a gravidade dos assuntos: "O Evangelho é elemento fundamental do desenvolvimento" (18). "A reclusão ideológica a Deus e o ateísmo da indiferença, que esquecem o Criador e correm o risco de esquecer também os valores humanos, contam-se hoje entre os maiores obstáculos ao desenvolvimento. O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano" (78).”


"Os críticos esquecem que nos primórdios do capitalismo, na Itália do século XII, as empresas tinham na contabilidade uma rubrica destinada aos pobres intitulada "do nosso bom Senhor Deus". Esquecem que a primeira multinacional, com enorme impacto no progresso económico, foi a rede de mosteiros que cobriu a Europa e depois o mundo."



Ler: http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1330491&seccao=Jo%E3o C%E9sar das Neves&tag=Opini%E3o - Em Foco






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