No mundo actual, o capitalismo e a moral infelizmente são quase antagónicos!
O capitalismo revela-se egoísta, pensado só para a obtenção de rendimentos!
Não olhando muitas vezes a meios para atingir seus fins, receitas e lucros!
A moral por sua vez é olhada como algo retrógrado, religioso, coisa de velhos!
Mas uma sociedade que não seja alicerçada nalguns princípios morais, é uma sociedade justa?
O capitalismo revela-se egoísta, pensado só para a obtenção de rendimentos!
Não olhando muitas vezes a meios para atingir seus fins, receitas e lucros!
A moral por sua vez é olhada como algo retrógrado, religioso, coisa de velhos!
Mas uma sociedade que não seja alicerçada nalguns princípios morais, é uma sociedade justa?
“A acção só é moral, se agir por dever e não com uma intenção egoísta, isto é, porque o seu lucro o exige.”
“no caso da economia, a ordem económico-tecnocientífica -, estruturada, interior- mente, pela oposição do possível e do impossível. Esta fronteira interna entre o possível e o impossível é incapaz de limitar a ordem tecno-científica, porque se desloca constantemente: pense-se no que era antes impossível e hoje possível no domínio da biologia e do progresso tecnológico em geral. Mas precisamente estas novas possibilidades e suas consequências - manipulações genéticas, poluição...; no caso da economia, as variações do mercado... - podem pôr em causa o futuro da Humanidade ou afectar dramaticamente a vida de milhões de pessoas. Assim, uma vez que esta ordem é incapaz de limitar-se a si mesma - não há limite biológico para a biologia, limite económico para a economia, etc. -, é preciso limitá-la do exterior, com a ordem jurí- dico-política, a lei, o Estado, ordem estruturada interiormente pela oposição do legal e do ilegal. O legal pode, porém, não respeitar a dignidade humana: pense-se na legalização do esclavagismo ou do racismo. Não se vota o bem e o mal: "O indivíduo tem mais deveres do que o cidadão." Assim, a ordem jurídico-política é limitada do exterior pela natureza e pela razão, pela ordem moral (o dever, o interdito).”
“Entre o poder cego da economia e a fraqueza da moral, só a política e o direito nos permitem fixar limites não-mercantis ao mercado, regulá-lo, a fim de que os valores morais dos indivíduos dominem, pelo menos em parte, a realidade amoral da economia.”
Aqui estão alguns trechos de mais um artigo de opinião do P. Anselmo Borges publicado no jornal Diário de Noticias, artigo que achei interessante, elucidativo e que deveria levar todo o cidadão e muito em especial os políticos e juristas a pensarem!
Ler: http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1329336&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco
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