segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Celibato? Porquê?


Na semana passada houve um sacerdote que abandonou a sua vocação sacerdotal por amor! Amor a uma mulher!
Como qualquer homem, o facto de ser sacerdote não o impede, ou não o devia impedir de amar, de se apaixonar por uma mulher, de ter o desejo de constituir Família, de ser feliz!

Sim, é verdade, na sua ordenação os padres fazem votos de celibato. Mas, fará isso sentido?

Á pouco mais de um mês o Vaticano publicou uma Constituição Apostólica em que aceita acolher os Padres Anglicanos Casados. Se a Igreja abre as portas aos Padres Anglicanos Tradicionalistas casados, mais depressa as deveria abrir aos Padres Católicos casados, homens de fé e princípios Católicos, que só renunciaram á sua Vocação por serem pessoas de bons princípios e sérias!

Como é do conhecimento geral, existe falta de Padres! E existem em Portugal 400 Padres Católicos Casados! Fará sentido desperdiçar tantas vocações, quando o Vaticano acolhe os Padres Anglicanos Casados?

A Associação Fraternitas esteve este fim-de-semana em Fátima num retiro organizado pelo P. Dr. Manuel Morujão, Secretário da C.E.P., é uma associação privada de fiéis constituída por padres dispensados do exercício do ministério, casados ou não, e suas esposas ou viúvas.
Nesse retiro foram de certeza abordadas estas e outras questões!
Senão vejamos algumas reacções:

“Para José Serafim de Sousa, que defende que "o celibato foi imposto pela hierarquia e que não tem ponta por onde se lhe pegue", a Igreja Católica está a entrar em contradição consigo própria. "Não percebo por que é que o Santo Padre recebe os padres anglicanos, que são casados, e não aceita que os padres católicos se casem", diz, considerando que a "aceitação dos padres anglicanos poderá alargar a discussão ao casamento dos padres católicos". Mas, admite: "A Igreja é muito lenta na mudança."”

Um padre não é diferente de qualquer outro homem. E, se assim é, porque não se podem casar e continuar a exercer o sacerdócio? No seio da Associação Fraternitas Movimento, a opinião é praticamente unânime.”

“Segundo Urtélia Silva, casada há 16 anos com um padre dispensado do exercício e membro da Fraternitas, "a maioria das mulheres da associação, senão todas, entendem que os padres deveriam poder casar". Aliás, Urtélia vai mais longe e diz mesmo que "as próprias mulheres deviam poder celebrar a Eucaristia porque a vocação não é algo exclusivo do homem ou da mulher".”

“Também Maria Zélia Afonso está casada, há 32 anos, com um padre. "Conhecemo-nos porque éramos ambos professores na mesma escola", conta, referindo que têm "pressupostos muito parecidos, bem como valores semelhantes". A aproximação só ocorreu numa altura em que o marido já estava a abandonar a Igreja, "até porque tinha alguns problemas de saúde".”

Ler mais:

http://www.fraternitas.pt/

http://www.paroquias.org/noticias.php?n=499

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1433620

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1433615


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