sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Crise de afectos


Muito se tem falado de crise e das suas causas. Uns dizem que a culpa é dos governantes, outros que é dos economistas, outros que é dos gestores de empresas. Há até quem diga que a culpa é da cultura consumista que se apoderou da sociedade! Todos têm razão!


Mas tudo isto deve-se, e muito, há maior de todas as crises, a crise de afectos!
Um sentimento, uma atitude, um valor desprezado por grande parte das pessoas!
Essa crise é visível pela maneira fria, interesseira, calculista e ambiciosa com que as pessoas se relacionam com os outros, sejam eles familiares ou simples amigos, ou conhecidos!
Todos os relacionamentos humanos deveriam ter como base sentimentos de afecto reais, desinteressados e até de doação!

Mas, o que se vê e sente, é um negociar afectos, de modo interesseiro, do modo mais conveniente para o próprio. Ou seja: “dou-te um abraço, um beijo, um conselho, atenção se me deres algo em troca, se me fizeres esta ou aquela vontade!”.


Hoje em dia para muitas pessoas o afecto é algo que se negoceia, compra e vende!

Como Cristão, fará isso sentido?

“Tende entre vós os mesmos sentimentos, que estão em Cristo Jesus:
Ele, que é de condição divina,
não considerou como uma usurpação ser igual a Deus;
no entanto, esvaziou-se a si mesmo,
tomando a condição de servo.
Tornando-se semelhante aos homens
e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem,
rebaixou-se a si mesmo,
tornando-se obediente até à morte
e morte de cruz.” (Fl 2 5-8)


Ler mais:









Sem comentários:

Enviar um comentário